INGENI, novo laboratório de inteligência de ameaças, foca na cibersegurança das empresas brasileiras

Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security / Foto: Divulgação
Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security / Foto: Divulgação

A Redbelt Security, consultoria brasileira especializada em cibersegurança, anunciou o lançamento da INGENI, laboratório de inteligência de ameaças voltado à realidade das empresas brasileiras. A nova unidade nasce com a missão de transformar dados sobre ameaças locais em inteligência acionável, ajudando organizações a antecipar ataques, reduzir riscos e proteger sua continuidade operacional.

Enquanto relatórios internacionais mapeiam tendências globais, a INGENI concentra sua atuação nas ameaças que realmente miram o mercado nacional, fraudes, campanhas e vulnerabilidades que exploram particularidades dos negócios brasileiros. “As empresas no Brasil enfrentam riscos que não aparecem nas capas de relatórios globais. Nosso objetivo é analisar o que está acontecendo aqui, agora, e traduzir isso em ações concretas para o cliente”, explica Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security.

O diferencial da INGENI está na integração entre os times de inteligência, consultoria e defesa cibernética. O laboratório combina análise de ameaças com validação prática em campo, quebrando silos tradicionais entre áreas técnicas. A estrutura conecta especialistas que atuam desde o mapeamento de riscos até a resposta a incidentes, oferecendo aos executivos um panorama claro de prioridades de ação.

A metodologia reúne especialistas ofensivos e defensivos num mesmo fluxo. O chamado Purple Team simula ataques reais, reproduzindo táticas e ferramentas usadas por grupos criminosos, enquanto o Blue Team avalia se os sistemas de defesa conseguem detectá-los e reagir a tempo. Essa integração elimina pontos cegos e transforma falhas em regras de proteção aplicáveis, reduzindo o intervalo entre descoberta e correção de vulnerabilidades.

Os relatórios produzidos pela INGENI fornecem indicadores de comprometimento (IoCs), análise de táticas e técnicas (TTPs) e correlação com o framework MITRE ATT&CK, permitindo que executivos priorizem investimentos de defesa com base em riscos reais. Além disso, o laboratório monitora campanhas ativas, vulnerabilidades críticas e movimentações de grupos criminosos que atuam em setores estratégicos da economia nacional. “Nosso trabalho é traduzir complexidade técnica em decisões estratégicas. Ao conectar análise de inteligência com simulação e resposta, a INGENI oferece às empresas uma visão completa da sua exposição e da eficácia das suas defesas”, afirma Eduardo Lopes.

Com a nova unidade, a Redbelt Security avança em sua evolução de consultoria técnica para parceira estratégica em defesa cibernética, trazendo excelência analítica e foco no contexto brasileiro e latino-americano. A iniciativa posiciona a empresa ao lado de laboratórios internacionais de inteligência, como Mandiant (Google), Unit 42 (Palo Alto Networks) e Check Point Research, com o diferencial de um olhar local sobre as ameaças que mais impactam o ambiente corporativo brasileiro.

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