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InovaHC e B3 anunciam parceria para interoperabilidade de dados no setor de saúde

Foto: B3 / Divulgação
Foto: B3 / Divulgação

O InovaHC, braço de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), e a B3, a bolsa do Brasil, anunciaram o lançamento do OpenCare Interop, uma iniciativa inédita voltada à interoperabilidade de dados da saúde no Brasil. O programa foi desenhado para superar a fragmentação do sistema de saúde atual, criando um ambiente onde dados, como exames clínicos, possam ser compartilhados de forma segura.

O projeto, que será conduzido pelo InovaHC, do HCFMUSP, contará com execução e desenvolvimento tecnológico da PDtec, empresa do grupo B3.

A primeira fase terá formato de piloto (Prova de Conceito — POC), num ambiente controlado de testes, focado inicialmente em jornadas específicas para validar os protocolos de troca de informações e integração entre os sistemas. Para isso, conta com uma rede de participantes referências no setor, que inclui inicialmente Hospital BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Grupo Fleury, Dasa, Sabin Diagnóstico e Saúde, e RD Saúde.

Integração com governança e neutralidade

O OpenCare Interop une a referência clínica e científica do HCFMUSP à solidez tecnológica da B3. Para assegurar a isonomia e independência do ecossistema, o HCFMUSP, por meio do InovaHC, atua como ente neutro responsável pela governança clínica e por definir as regras de compartilhamento. “O nosso papel é garantir a neutralidade e a confiança necessárias para que concorrentes de mercado possam colaborar em prol de um objetivo maior: a saúde do paciente. Estamos criando as bases para um sistema mais eficiente e menos fragmentado”, afirma Giovanni Cerri, presidente do InovaHC.

Segurança e privacidade como pilares

A infraestrutura tecnológica é provida pela PDtec, empresa do grupo B3, que leva para o setor de saúde sua reconhecida expertise em promover estabilidade, eficiência e segurança para a infraestrutura central do mercado financeiro. Todo o compartilhamento de informações dentro do OpenCare Interop segue rigorosamente as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em linha com a premissa fundamental de que os dados pertencem ao paciente: nenhuma informação trafega sem o seu consentimento explícito e específico para cada finalidade.

A plataforma utiliza tecnologias avançadas de segurança, como a tokenização — processo que guarda informações sensíveis do paciente em códigos criptografados —, garantindo o anonimato e a proteção das informações durante o tráfego de dados.

“A B3 construiu sua história operando sistemas em que a confiança e a estabilidade são inegociáveis. Estamos levando a mesma segurança, rigor tecnológico e padrões de governança utilizados na infraestrutura da bolsa de valores brasileira para o OpenCare, oferecendo ao setor de saúde um ambiente que seja inovador, robusto e protegido para que as informações possam ser compartilhadas com a mesma integridade e proteção que sustentam o mercado financeiro nacional”, destaca Marcos Vanderlei, vice-presidente de Unidade de Infraestrutura para Financiamento (UIF) da B3.

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