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Insegurança na compra e venda de milhas promove tecnologia ao setor

O consultor Rodrigo Marroni / Foto: Divulgação
O consultor Rodrigo Marroni / Foto: Divulgação

Plataformas de gestão e controle de dados contornam os riscos das planilhas manuais

O erro nas vendas de milhas aéreas é o que compromete este mercado de investimentos que cresce no Brasil. O controle dos dados em cadernos ou planilhas criadas manualmente tende a ser um risco e um trabalho que requer tempo, foco, dedicação e atenção por parte dos milheiros. Nesse contexto, a tecnologia vem sendo aprimorada a fim de contribuir com as constantes atualizações requeridas pelo segmento.

A tendência é tão forte que temos plataformas de gestão já desenvolvidas para minimizar ou erradicar o medo de comprar e vender fora de hora, por falha nos cálculos ou atraso no registro de dados que rapidamente se desatualizam neste setor. “Lucrar com inteligência é o meu mantra e, por isso, recorro à tecnologia disponível hoje para gerir os meus investimentos em milhas”, orienta o consultor na área, Rodrigo Marroni.

Rodrigo diz que existem planilhas “super automatizadas” no mercado que variam com mensalidades de R$ 20,00 a R$ 40,00. “Eu particularmente utilizo o Simplimlihas, que é um sistema com gestão de alertas de preços a fim de garantir a venda, além dos registros no CPF que controla o quanto o usuário utilizou de milhas em determinado período, histórico de preços, etc. A vida acontece fora das planilhas, e a do gestor de milhas também”.

Segurança mesmo com as oscilações de mercado

Não apenas a oscilação saudável de preços faz o mercado aquecer e esfriar de forma rápida, exigindo automatizações ao controle e gestão dos dados. “Situações como o recente pedido de recuperação judicial com uma dívida de dois bilhões de reais do principal player que comprava e vendia milhas fomentam a instabilidade nos valores e, até mesmo, no modo de operar as milhas”, observa o especialista Rodrigo Marroni.

“A situação, como exemplo, levou os investidores a compararem e venderem passagens nos balcões de milhas (grupos), não diretamente nas plataformas como o Simplimilhas. Contudo, esses sistemas seguem suprindo as necessidades dos usuários que fazem renda com milhas e que dependem das constantes atualizações de preços”, explica.

A partir das recentes mudanças de cenário, é possível utilizar toda a inteligência da tecnologia para saber por qual preço o usuário pode vender as milhas e, assim, obter lucros maiores e ainda receber à vista. “Diferente de antes, que recebia em 90 dias”, completa.

A orientação do especialista é buscar ferramentas que acompanham as oscilações do mercado e que permitem ao usuário criar a sua oferta de venda de milhas, oportunizando a compra por outras pessoas utilizando a gestão do sistema, com a segurança de um usuário verificado. “Assim, realizando a operação com mais confiança para os dois lados”, finaliza Marroni.

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