Inteligência Artificial avança com responsabilidade e ética nas organizações

As 16 maiores tendências do mercado de seguros em 2025: O futuro da indústria / Imagem gerada por Inteligência Artificial / Freepik
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Investimentos em projetos, treinamentos e tecnologias unem eficiência e atenção ao fator humano

O uso da Inteligência Artificial (IA) deixou de ser tendência e já faz parte do cotidiano de muitas organizações. A ferramenta otimiza processos, potencializa o trabalho humano e fomenta a inovação. Esse avanço, no entanto, só se sustenta quando há diretrizes claras que assegurem ética, segurança e governança.

No Grupo Marista, essa jornada é conduzida com foco em responsabilidade e impacto positivo. Desde 2023, o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (COE) atua como hub estratégico para promover o uso consciente da tecnologia, conectar áreas e incentivar a inovação com sentido humano. O COE estimula pesquisas internas, desenvolve soluções próprias e estabelece políticas de segurança e governança que orientam o uso da IA em toda a organização.

A formação de pessoas é parte essencial dessa estratégia. O COE oferece treinamentos on-line e conteúdos gratuitos sobre IA a todos os colaboradores, além de capacitar a liderança com cursos voltados para o uso adequado e ético da tecnologia. “Os treinamentos aproximam a IA da rotina e mostram como aplicá-la de forma simples e responsável em diferentes áreas”, afirma Rafael Sabino Chaves – Gerente de Design e Experiência Digital e responsável pelo CoE de IA do Grupo Marista.

Uma das etapas desse processo de aprendizado ocorre, inclusive, com a alta liderança das organizações. Há cerca de dois meses, a diretoria do Grupo Marista tem participado de aulas periódicas sobre o tema, reforçando a necessidade de que líderes se apropriem dessa inovação para conduzir a transformação de forma consciente. “A Inteligência Artificial é uma pauta estratégica e as empresas que anteciparem o treinamento de seus colaboradores estarão à frente. Ao oferecer um ambiente seguro de IA e investir na formação, essas empresas fazem a diferença: vão trazer mais qualidade a seus públicos, oferecendo serviços de qualidade”, afirma o diretor de Tecnologia e Transformação Digital do Grupo Marista, Silvio Mendonça.

Formação contínua e liderança engajada impulsionam uso responsável da IA

Nos bastidores desse processo, diversas iniciativas internas simbolizam o alcance da IA como ferramenta de impacto. Um exemplo é o programa Life Long Learning da PUCPR — plataforma de educação personalizada para médicos que reúne mentorias, curadoria de conteúdos científicos e experiências em hospitais, laboratórios e clínicas. Também inclui temas como finanças, marketing e bem-estar. O serviço oferece acesso a bases de pesquisa renomadas, consolidando-se como ecossistema de desenvolvimento personalizado e contínuo em todas as fases da carreira médica.

Outro exemplo é a Plataforma Iônica, do sistema FTD. O ambiente digital integrado conecta estudantes, professores, gestores e famílias, fornecendo acesso a materiais didáticos, atividades, cursos e notificações em diferentes dispositivos, hoje com o apoio da Inteligência Artificial para apoiar o aluno e professor a encontrar o melhor material de forma natural e ágil, além de oferecer serviços como correção e apoio ao desenvolvimento de aprendizagem. Apoia diretamente a prática pedagógica e fortalece o vínculo entre tecnologia e educação.

No hospital São Marcelino Champagnat, a IA também mostra resultados apoiando na humanização do atendimento. Transcrições automáticas em consultas permitem que médicos foquem no paciente. Soluções como o RapidAI ajudam a identificar AVCs em imagens, acelerando diagnósticos e tratamentos. Em ortopedia, a IA possibilita reconstruções de imagens em 3D, reduz a radiação e aumenta a precisão dos diagnósticos de diversas condições clínicas.

Para Silvio, a inovação tecnológica precisa caminhar junto com a responsabilidade. “O desafio está em equilibrar a velocidade das transformações com uma cultura sólida de governança”, analisa.

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