Calculadora mostra potenciais riscos e os maiores problemas de saúde para orientar ações do RH
Em fevereiro deste ano, o estudo “Saúde do colaborador – Um panorama do mercado corporativo brasileiro”, realizado pela Pipo Saúde a partir de pesquisa com 9 mil colaboradores de empresas brasileiras, mostrou que 48% dos respondentes têm risco de saúde mental, 44% risco de insônia, 60% são sedentários e 60% têm sobrepeso e obesidade. Os números evidenciam que a saúde dos trabalhadores não anda bem. E se o RH pudessem usar inteligência artificial para antever problemas com a sinistralidade e riscos de saúde, e assim conseguir agir mais assertivamente?
Enxergando uma oportunidade em seu próprio banco de dados e usando inteligência artificial, a Pipo Saúde lança uma calculadora de tendências de saúde que, por meio de apenas algumas perguntas simples, consegue estimar a probabilidade de riscos da saúde dos colaboradores e ainda questões relacionadas à sinistralidade. Com perguntas como “quantos funcionários têm a empresa” e “idade média dos colaboradores”, a calculadora analisa os dados e mostra os resultados de tendências instantaneamente.
“Conseguimos fornecer uma probabilidade de riscos de saúde dos colaboradores, em aspectos como saúde mental e doenças crônicas, por exemplo, e ainda uma estimativa de custos relacionados aos cuidados com a saúde dos colaboradores, como o uso de pronto socorro, reembolso e internações. Um verdadeiro benchmark para ajudar o RH saber onde focar”, comenta Thiago Torres, cofundador e Chief Revenue Officer da Pipo Saúde.
Para chegar a tais resultados, a calculadora foi desenvolvida pelo time de dados próprio da empresa, que usou um modelo de clusterização para treiná-la e chegar às tendências.” Através das características de clientes da sua base de dados, a Pipo Saúde consegue encontrar comportamentos e tendências que aconteceram historicamente e que podem ser um indicativo do comportamento de outras empresas com as mesmas características”, explica Thiago.
No Brasil as empresas acabam tendo um papel, uma responsabilidade quase que social no incentivo e no próprio cuidado com a saúde das pessoas, uma vez que são responsáveis pelo acesso à saúde privada de cerca de 40 milhões de pessoas. No entanto, dificilmente o RH tem visibilidade de como está a condição de saúde do seu quadro de funcionários e ainda em como ela pode agir para melhorar a saúde e gerenciar seu sinistro. “Entender a saúde dos colaboradores e fornecer um cuidado intencional nesse aspecto é importante por várias razões. Além de influenciar a produtividade e o desempenho, contribui para a redução do absenteísmo, aumenta o engajamento e a satisfação, diminui os gastos com saúde, atrai e mantém talentos, e promove um ambiente organizacional positivo. Assim, investir na saúde dos colaboradores não é apenas uma obrigação ética, mas também uma estratégia inteligente para cultivar um local de trabalho produtivo, sustentável e bem-sucedido a longo prazo”, comenta Marcela Ziliotto, head de RH da Pipo Saúde.