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KPMG aponta oito prioridades para os conselhos de administração este ano

Análise sobre a natureza jurídica da empresa individual/ Foto: Unsplash
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Assuntos fazem parte das prioridades que os membros dos conselhos de administração das empresas devem considerar na agenda deste ano

Disrupção geopolítica e geoeconômica, uso da inteligência artificial generativa, segurança cibernética, obrigações regulatórias, questões climáticas, gerenciamento do capital humano e diversidade. Esses assuntos fazem parte das prioridades que os membros dos conselhos de administração das empresas devem considerar na agenda deste ano, segundo publicação realizada pela KPMG no Brasil.

“Nesse ambiente extremamente e constantemente volátil, as demandas dos investidores, órgãos reguladores, funcionários e demais stakeholders tem sido por uma maior divulgação e transparência, sobretudo em relação ao gerenciamento dos riscos, sempre no aspecto do equilíbrio entre a geração de valor aos acionistas e a responsabilidade corporativa. Não é só o valor da empresa e crescimento dos negócios, mas a própria imagem e reputação da empresa que estão na agenda”, afirma o sócio em riscos e governança corporativa da KPMG no Brasil e CEO do ACI Institute e do Board Leadership Center do Brasil, Sidney Ito.

Com base em interações com conselheiros de administração no Brasil e no mundo, o ACI Institute e o Board Leadership Center da KPMG Brasil destacaram oito temas que devem ser considerados na agenda do conselho de administração este ano:

  1. Conecte as discussões do conselho de administração sobre estratégia, riscos e a disrupção global.
  2. Monitore as iniciativas da gestão em criar e manter uma estrutura de governança para o desenvolvimento e uso da inteligência artificial generativa.
  3. Mantenha o foco na segurança cibernética e na privacidade de dados, incluindo o monitoramento dos planos da gestão para o cumprimento das obrigações regulatórias, cada vez mais crescentes.
  4. Identifique as questões climáticas e relacionadas ao ESG que são críticas ou de relevância estratégica e as inclua nas discussões sobre a estratégia e os riscos do negócio.
  5. Aprimore a comunicação e a coordenação das atividades relacionadas ao monitoramento do gerenciamento de riscos da empresa, entre o conselho de administração e os seus comitês de assessoramento.
  6. Defina claramente quando o CEO deve se posicionar, ou não, sobre questões sociais.
  7. Inclua como prioridade a gestão de talentos, a estratégia do capital humano e a sucessão do CEO.
  8. Pense de forma estratégica sobre as questões de talento, especialização e diversidade no conselho de administração.

“Ao longo do ano, as empresas continuarão enfrentando disrupções e incertezas sem precedentes, desde conflitos entre países, tensões comerciais e geopolíticas, volatilidade econômica até inflação persistente e altas taxas de juros. Esses temas devem ser considerados à medida que os conselheiros de administração preparam a agenda de prioridades para este ano”, finaliza a sócia-diretora de mercados da KPMG no Brasil e líder do Board Leadership Center Brasil, Fernanda Allegretti.

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