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Lavoro fecha parceria com BTG Pactual Seguros e começa oferecer seguro para 1ª e 2ª safra aos clientes

Ministério da Agricultura e Pecuária quer estimular adesão ao Seguro Rural / Foto: Alex Fu / Pexels
Foto: Alex Fu / Pexels

Reforço no portfólio de serviços visa dar ainda mais segurança e sustentabilidade aos negócios dos agricultores brasileiros

A Lavoro, primeira distribuidora de insumos agrícolas da América Latina a ter ações listadas na Nasdaq, bolsa de valores americana, acaba de anunciar uma parceria com o BTG Pactual (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina, para a oferta de seguros agrícolas, através de sua Seguradora, a produtores rurais brasileiros. A corretora Agrotech e a plataforma de seguros Agristamp serão as responsáveis por facilitar as negociações realizadas entre a Lavoro e seus clientes.

A parceria reflete o plano de expansão da Lavoro, que tem por objetivo consolidar uma plataforma com os melhores serviços financeiros integrados destinados aos agricultores, entrando em um mercado pouco explorado no Brasil.

“Nos últimos anos, houve um crescimento na procura de seguros agrícolas no país, isso devido a diversos fatores, entre eles, as mudanças climáticas repentinas que prejudicam o ciclo produtivo e forçam o produtor a buscar alternativas para se proteger. A Lavoro já vem oferecendo esse serviço aos seus clientes há alguns meses, e a nossa missão é expandir esse alcance por meio de um portfólio diversificado de soluções”, ressalta Ruy Cunha, CEO da Lavoro.

Entre os novos produtos disponíveis, a parceria disponibiliza opções de cobertura de produtividade para cultivos de verão e inverno, conhecida como ‘safrinha’, como as culturas de soja, milho e trigo. O Seguro Agrícola do BTG seleciona riscos com base nas informações de produtividade histórica do cliente, assim é possível ‘desenhar’ a melhor oferta e a cobertura de acordo com as suas necessidades.

Além disso, o produtor segurado ainda pode optar pelo pagamento à vista ou a prazo. “O cliente Lavoro que fechar uma negociação de Barter, poderá pagar o valor do seguro em parcelas ao longo da transação, o que é um diferencial”, destaca o CEO da Lavoro.

“Acreditamos que o seguro rural é um importante mecanismo de proteção para os produtores, principalmente contra adversidades climáticas, quitando suas obrigações financeiras, como operações de Barter, por exemplo, e seguindo com as suas atividades sem sobressaltos”, explica Gustavo Modenesi, Head de B2B e Serviços da Lavoro.

“Acreditamos no grande potencial da parceria com a Lavoro, buscando soluções completas e customizadas ao produtor rural. Queremos apresentar as melhores condições de seguro para o agricultor brasileiro. Acreditamos que esse movimento fortalece ainda mais nossas relações e visa oferecer ao produtor uma variedade de produtos e serviços, apoiando-o em sua jornada no campo”, afirma Leonardo Felix, Sócio responsável pela área de Insurance do BTG Pactual.

“Em nossas análises de mercado, percebemos que o seguro agrícola estava disponível de forma tardia em relação a venda de insumos, conflitando com o fluxo de planejamento de safra do agricultor, principalmente para quem está acostumado a fazer compras a prazo ou via Barter. Por isso, essa parceria será importante para inovar e oferecer uma opção de seguro para a ‘safrinha’ a partir de setembro”, destaca Modenesi.

“Os profissionais da Lavoro possuem à sua disposição a plataforma da Agristamp, que garante uma jornada de venda rápida, simples e intuitiva junto a nossa corretora parceira”, complementa Ruy Cunha.

A comercialização dos seguros já está disponível em todos os pontos de venda da companhia no Brasil, seja nas lojas físicas ou por meio do atendimento no campo realizado pelo time comercial da empresa.

O Seguro Rural no Brasil

Segundo levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), entre janeiro e agosto de 2023, o Seguro Rural arrecadou mais de R$ 9,6 bilhões, uma alta de 7,2% se comparado com 2022. Já em indenizações, no mesmo período, foram pagos mais de R$ 3,2 bilhões, uma queda de 66,5% se comparado com 2022.

Ainda de acordo com a CNseg, uma das justificativas para o resultado do Seguro Rural, em termos de arrecadação, foi o seguro de Vida do Produtor Rural, que arrecadou quase R$ 4,3 bilhões no período, avançando 21,4% em relação a 2022.

Já o desempenho do Seguro Agrícola apresentou queda na arrecadação entre janeiro e agosto. No total, foram arrecadados mais de R$ 4,3 bilhões, queda de 8% se comparado com 2022. Em indenizações pagas, foram mais de R$ 1,7 bilhão, queda de 79% se comparado com 2022.

Segundo dados do Atlas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), existem cerca de 121 mil agricultores segurados, sendo 80 mil na metade Sul do país. Grande parte das áreas protegidas por seguro, em especial, são de grãos para exportação.

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