Obra relata participação essencial do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo, ao longo de sua trajetória de 50 anos, na defesa e consolidação da profissão
O aniversário de 53 anos de fundação do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), comemorado durante almoço com a presença da diretoria, ex-mentores e associados, no final de outubro, no Terraço Itália, foi marcado pelo lançamento do livro “Cinco décadas de história, desafios e realizações”. A obra retrata os principais acontecimentos na trajetória da entidade até os dias atuais, destacando a relevância de sua atuação na defesa e consolidação da profissão de corretor de seguros.
Iniciado há três anos, o projeto da publicação chegou a ser suspenso por causa da pandemia, mas foi retomado e concluído na gestão do mentor Álvaro Fonseca. “Fico feliz por ter contribuído para a publicação do livro que resgata a história do Clube e, principalmente, dos que trabalharam para que chegássemos até aqui”, disse. Convidado pelo mentor para coordenar a produção do livro, o ex-mentor Evaldir Barboza de Paula cuidou de todos os detalhes até a revisão final. “Foi um prazer estar à frente desse trabalho”, acrescentou. Ele destacou a importância da publicação: “Serve para que todos tomem conhecimento do protagonismo dessa associação de classe”.
O livro
Em capa dura e com 170 páginas, o livro aborda desde o contexto histórico e a fundação da entidade até os acontecimentos atuais que impactaram os corretores de seguros, como as novas tecnologias, a pandemia e o surgimento das associações de proteção veicular. O livro traz, ainda, fatos históricos sobre o CCS-SP pouco conhecidos da categoria, como a primeira tentativa de fundação, em 1968, por José Logullo, que foi um dos fundadores do Sincor-SP e se empenhou na regulamentação da profissão, juntamente com Roberto de Souza Nazareth.
Já a fundação do Clube, em 1972, ocorreu durante o regime militar, época em que os sindicatos estavam impedidos de se manifestarem. A criação de uma entidade vinculada ao sindicato foi uma forma que várias entidades sindicais encontraram na época para se comunicarem com os seus associados. Com o passar dos anos, somente as mais relevantes permaneceram.
Um dos fatos mais importantes narrados no livro foi a atuação do mentor José Francisco de Miranda Fontana, que já no dia de sua posse, em 1974, se movimentou para alterar a lei que poderia extinguir a profissão. Ele se juntou a presidentes de sindicatos dos corretores de outros estados, formando a Comissão dos Quatro, que foi à Brasília e conseguiu reverter a situação. Outra curiosidade é que o Jornal dos Corretores de Seguros (JCS), editado pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP), permaneceu por 14 anos sob a responsabilidade do CCS-SP, reconhecido na época como o principal veículo de comunicação da categoria.
Para a edição do livro, o CCS-SP contou com o apoio da Bradesco Seguros, Grupo HDI, Porto Seguro e Tokio Marine Seguradora, com representantes das respectivas empresas inserindo mensagens nas páginas finais. Além disso, o Clube também reservou um espaço para o depoimento de seus associados.
