Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na UTI Neonatal do Hospital Unimed Volta Redonda
A pequena Laviny nasceu no Hospital Unimed Volta Redonda com 26 semanas de gestação, 600g e 31 centímetros. Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. No Brasil, um dos países com maior taxa de nascidos prematuros na América Latina, 11,1% dos nascimentos acontecem de forma precoce, de acordo com o relatório “Nascido cedo demais: década de ação contra o parto prematuro” (Born Too Soon), divulgado durante a Conferência Internacional de Saúde Materno Infantil 2023 (IMNHC).
Laviny nasceu no dia 16 de janeiro de 2022, quando sua mãe apresentou pré-eclâmpsia, uma condição que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, e síndrome de Hellp, uma complicação da pré-eclâmpsia, apresentando alterações laboratoriais como: fragmentação das células do sangue, elevação das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas. Devido às complicações, foi necessário realizar o parto de urgência com 26 semanas de gestação.
Thais Oliveira, mãe de Laviny, conta que o período de gestação e pós-parto foram difíceis, principalmente, pelo medo de sua filha não sobreviver:
“Quando eu olhava a minha filha em seus primeiros dias de vida, pesando 600g, pequenininha, muito frágil e entubada, só conseguia pensar que ela não iria sobreviver. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de um neném que nasceu com 600g, em uma gestação de 26 semanas, e que tivesse sobrevivido. Então, quando eu estava vivendo aquela situação, pensava que ela não iria aguentar”, conta.
Thais enfatiza que durante a internação enfrentou muitos altos e baixos:
“Os dias foram passando. Em alguns, ela estava melhor, mas e depois recaía novamente. Após um tempo, entendi que essa é uma característica dos prematuros extremos: com dias melhores, outros piores, algumas intercorrências graves. Alguns dias, eu voltava para a minha casa e ela estava bem, quando retornava para o hospital no outro dia, ela já estava entubada novamente. Durante esse período, pesquisei sobre a prematuridade e vi que eu não era a única. Naquele momento, eu queria encontrar histórias como a minha, para me dar esperança. Demorou para que eu pudesse pegar minha filha no colo, dar o primeiro banho, a primeira roupinha, mas quando esses momentos aconteceram, foram os dias mais felizes”.
Hoje, com 1 ano e 10 meses, Laviny está crescendo saudável ao lado de sua família. Para Thais, a equipe do Hospital Unimed Volta Redonda fez a diferença no período difícil em que a bebê esteve internada: “Toda a equipe foi fundamental, os médicos, enfermeiros, equipe multidisciplinar, fisioterapeuta, psicóloga. Todos fizeram a diferença e me ajudaram muito”, completa.
A diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Isis Lassarote, reforça que a UTI Neonatal e Pediátrica do hospital é completa e preparada para oferecer atendimento de qualidade em situações de alta complexidade, com todos os recursos necessários para a assistência aos recém-nascidos, como no caso da Laviny. Além disso, a diretora destaca que todo o atendimento na unidade hospitalar segue o Jeito Unimed de Cuidar, prezando por gentileza, respeito, competência e segurança.