Apesar do desejo de mais autonomia, apenas 1 em cada 5 tem essa possibilidade nas empresas hoje
Com o avanço das discussões sobre saúde mental e qualidade de vida no ambiente corporativo, o bem-estar se tornou prioridade para os profissionais e um desafio para o RH. Mais de 80% dos profissionais gostariam de poder escolher os benefícios de acordo com suas necessidades, entretanto apenas 21% têm efetivamente essa possibilidade, aponta a Pesquisa de Benefícios 2025 da Robert Half. A diferença significativa cria uma lacuna que pode impactar diretamente o engajamento e a retenção de talentos.
Para garantir a permanência de profissionais qualificados, a flexibilidade nos benefícios corporativos tem se mostrado um dos fatores decisivos. Segundo João Innecco, cofundador da Ecx Pay, fintech especializada em benefícios corporativos, permitir que cada colaborador personalize seus gastos por meio de um cartão multibenefícios amplia a autonomia no dia a dia e contribui diretamente para elevar a satisfação interna.
“A liberdade de escolha é um diferencial na construção de ambientes mais engajados. Quando o funcionário direciona os gastos para onde mais necessita, percebe o valor real no benefício que recebe e fica mais motivado”, afirma Innecco.
Quase 90% dos profissionais dizem produzir mais quando conseguem cuidar da saúde física e emocional, de acordo com o Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026, da plataforma Wellhub. Neste contexto, oferecer benefícios alinhados às necessidades individuais tornou-se essencial.
Para o cofundador da Ecx Pay, o avanço das soluções financeiras digitais está transformando a gestão de benefícios em algo mais simples e eficiente. “Hoje em dia é possível concentrar diferentes categorias em um único cartão multibenefícios, mantendo a conformidade com as regras de cada modalidade. O modelo reduz burocracias para o RH, aumenta a transparência na gestão e melhora a experiência do colaborador, que passa a ter controle direto sobre onde e como utilizar seus créditos”, explica Innecco.
Além disso, o especialista aponta que a personalização dos programas possibilita que gestores acompanhem o comportamento de uso, identifiquem necessidades reais e realizem ajustes com base em métricas de satisfação. Isso favorece ambientes mais inclusivos e estratégias internas mais assertivas. “Com a adoção de benefícios mais flexíveis, as empresas tendem a observar diminuição da insatisfação, maior engajamento e uma percepção mais positiva da cultura organizacional. Afinal, funcionário feliz tende a se manter na empresa”, finaliza João Innecco.
