Vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros afirma que corretor capacitado será peça-chave para garantir que o segurado seja o principal beneficiado pelo Open Insurance
A 4ª edição do estudo “Análise de Mercado do Open Insurance 2025”, da Capgemini Brasil, repercute entre as lideranças do setor. Para Manuel Matos, 1º vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) e membro do Conselho de Administração da Escola de Negócios e Seguros (ENS), o levantamento consolida a percepção do mercado sobre o Open Insurance após quatro anos de implementação e confirma pontos que já vinham sendo trabalhados na agenda institucional da entidade.
Segundo o executivo, os achados da pesquisa dialogam diretamente com o Plano Diretor do Mercado de Intermediação de Seguros (PDMIS), iniciativa da Fenacor voltada à modernização da distribuição de seguros no Brasil. “A 4ª edição da Análise de Mercado do Open Insurance é a melhor prova empírica de que o PDMIS está no timing e na direção certos. O mercado finalmente percebe que o corretor capacitado fará do segurado o grande beneficiário do Open Insurance – exatamente a tese central do plano da Fenacor”, afirma Matos.
Pesquisador do PDMIS, Manuel destaca que o plano propõe um “pacto de aceleração cognitiva”, unindo inteligência artificial, ética e aprendizado contínuo, sempre com o ser humano no centro da transformação digital. “IA sem educação cria medo; educação com IA gera soberania”, resume. Para ele, o estudo da Capgemini reforça que o desafio não é apenas tecnológico, mas também de capacitação e alinhamento estratégico de todo o ecossistema de intermediação.
Ao comentar o momento do mercado, Manuel Matos é categórico: “O futuro não está atrasado. Ele está esperando quem se preparar primeiro”.
