Encontro reuniu lideranças da MAPFRE, da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e mais de 150 convidados do mercado corporativo
A MAPFRE Coop Week reuniu, na quinta-feira (10 de agosto) mais de 150 profissionais de diferentes segmentos do Brasil, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo (SP).
Segundo Raphael Bauer, diretor-geral comercial da MAPFRE no Brasil, o evento reforçou a forte conexão da companhia com o mundo cooperativista. O líder da área comercial da multinacional no país, enfatizou: “A seguradora existe há 90 anos no mundo e tem sua origem no mundo cooperativista”. Ele relembrou a trajetória da empresa, destacando que “os clientes de automóvel nessa época também eram donos de parte da companhia”. O executivo ponderou, ainda, a trajetória sólida da MAPFRE no mercado brasileiro, além da atuação de destaque junto às cooperativas.
O encontro em São Paulo reuniu não apenas profissionais do setor, como também serviu como plataforma para discutir tendências de mercado, finanças e, especialmente, as cooperativas. Raphael Bauer citou, ainda, a importância da combinação das cooperativas e inovações, além de reforçar o compromisso estratégico da companhia em promover a transformação com foco em parceiros e clientes. O executivo abordou temas como o MAPFRE Open Innovation (MOI), plataforma de inovação da companhia, a conexão das cooperativas por meio da implementação de plataformas on-line e a inovação em serviços financeiros. Ele destacou a presença constante do cooperativismo com a MAPFRE e a realização da Coop Week 2023. “Atuamos há 28 anos no mercado de cooperativas e estamos extremamente contentes em promover um evento como esse, capaz de reunir vários parceiros de cooperativas de todo o país para falar de tendências do mercado, do mundo financeiro e das cooperativas em geral, atrelando o tema à inovação”, compartilhou.
Matheus Fontanelli, Superintendente Comercial Bancassurance e Cooperativas da MAPFRE, destacou a crescente importância do cooperativismo no mercado segurador. “Pretendemos trazer esse evento cada vez mais para o nosso ambiente, cada vez mais frequente no ambiente cooperativista, trazendo cada vez mais pessoas para esse Universo do Seguro”, ressaltou Fontanelli.
Vocação social
Felipe Nascimento, CEO da divisão de Seguros da MAPFRE, demonstrou a profunda conexão da empresa com o cooperativismo durante a Coop Week. O executivo mencionou o DNA cooperativista da companhia, afirmando que “mesmo tendo se tornado uma empresa de capital aberto, a gente tem um acionista que é a Fundación MAPFRE, que é – inclusive – o nosso acionista majoritário”. Através dessa fundação, a MAPFRE busca exercer sua vocação social, atuando em áreas como educação e formação.
Nascimento salientou a relevância do segmento cooperativista, mencionando que “é um negócio que não deixa de impressionar”. O CEO também ressaltou a estrutura especializada da MAPFRE para atender esse setor. “É um canal específico que a gente tem para atender cada um de vocês. A importância para nós é tão grande que a gente montou uma estrutura própria dedicada a atender esse mundo encantador e estimulante que é o mundo cooperativo”, disse.
Além disso, Felipe Nascimento aproveitou a ocasião para destacar a relevância da penetração do seguro na população brasileira. “A gente reconhece a importância de aumentar a penetração do seguro na população brasileira. Temos um plano montado baseado em alguns pilares para que a gente alcance pelo menos 20% de aumento no horizonte temporal definido”.
O evento também contou com a participação de Leandro Palmieri, COO do ONOVOLAB, e Lucas Fonseca, CEO da beX – Escola de Centralidade no Cliente, entre outros executivos.
Relevância do cooperativismo
Diretora de Comunicação e Marketing da MAPFRE, Tatiana Cerezer falou sobre a relevância do cooperativismo para a seguradora. “É uma alegria a gente tangibilizar essa parceria através deste evento”. A executiva ressaltou a integralidade do evento pela atuação das equipes de Eventos, Comunicação e Marketing, destacando a colaboração ímpar da diretoria de Cooperativismo da companhia. “A MAPFRE, como todos sabem, é uma cooperativa. Ela nasceu como uma cooperativa. Esse evento é diferente porque representa um resgate da nossa essência. Estamos, literalmente, dentro de casa falando com pessoas que são do nosso ambiente”, apontou.
A executiva também celebrou o poder do networking e da conexão que o evento proporciona, reconhecendo os laços duradouros da MAPFRE com muitos dos presentes. “A gente integra networking com pessoas que nos acompanham há quase 30 anos. É um evento delicioso de fazer porque o cooperativismo apoia o Brasil e o seguro cuida do Brasil. Então, a gente consegue essa energia grande de mutualismo, proteção e cuidado”, concluiu Tatiana.
Parcerias para o desenvolvimento do cooperativismo e dos seguros
Christian Landi, Superintendente Comercial da área de canais da MAPFRE, reforçou a parceria duradoura e o compromisso da seguradora com o cooperativismo, além da atuação baseada em dois pilares essenciais. “No pilar social, através das indenizações, a gente auxilia e ajuda as comunidades e associados a se restabelecerem em seus momentos de dificuldade”, revelou. “No pilar financeiro, a gente apoia as cooperativas através das receitas geradas com as operações para que elas cresçam, se desenvolvam e reinvistam em seus mercados, conseguindo assim, fazer com que o círculo virtuoso do cooperativismo se desenvolva”.
Ainda sobre a importância de parcerias estratégicas, o diretor Comercial de Canais Estratégicos da companhia, Luciano Bezas, ressaltou o significativo volume de prêmios gerados por essas alianças, indicando a vastidão de sua abrangência: “A nossa parceria através das corretoras e das cooperativas de diversas categorias em todo o Brasil é extremamente relevante para a MAPFRE, não só pela participação na geração de prêmios, mas também na possibilidade de oferta dos produtos mais diferenciados possíveis. A gente oferece desde o Agro, passando pelo Residencial, Empresarial e diversas outras soluções em termos de seguros para o mundo do cooperativismo”.
Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS)
Diretor Técnico de Estudos e Relações Regulatórias da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Alexandre Henriques Leal Neto menciounou os desafios e perspectivas para o mercado de seguros brasileiro, destacando iniciativas para impulsionar a inclusão e conscientização sobre seguros no país. “A gente quer chegar a um aumento de 20% da parcela da população atendida”, com indenizações atingindo 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB), equivalendo a cerca de R$ 731 bilhões.
A CNseg reconhece que, sem qualquer ação, pode-se esperar apenas um crescimento orgânico do setor. Entretanto, com as iniciativas propostas pelo Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), a arrecadação pode chegar a 10% do PIB até 2030.
Alexandre Henriques Leal Neto apresentou alguns números da indústria brasileira de seguros. Segundo o diretor da Confederação, os dados mostram que “o setor privado gastou em saúde mais do que o Ministério da Saúde no ano passado”. Ao mencionar o Seguro Rural, Alexandre pontuou a relevância das cooperativas agrícolas. O destaque foi para o ano atípico de pagamentos, com indenizações que equivaleriam a “colocar 30kg de arroz na mesa de cada um dos 202 milhões de brasileiros”.
Consciência sobre a importância do seguro
Ainda conforme Alexandre Henriques Leal Neto, um ponto crítico para o setor está em alcançar a população de baixa renda. “Dois terços dos trabalhadores brasileiros recebem menos de dois salários mínimos por mês”, afirmou, ressaltando que muitos desses trabalhadores “não têm dinheiro para consumir, poupar ou comprar seguro”. A Confederação vê como imperativo encontrar maneiras de melhorar a distribuição e cobertura para essa demografia.
Além disso, o diretor técnico da Confederação Nacional das Seguradoras ressaltou a falta de conhecimento da sociedade brasileira sobre seguros. Ele mencionou a necessidade de melhorar a conscientização e divulgação dos seguros obrigatórios, muitos dos quais, apesar de mandatórios, são pouco consumidos. Além disso, a CNseg também está em diálogo com reguladores e o governo, buscando inovações no setor, como o Seguro de Vida Universal e o Seguro de Saúde, produtos que têm potencial para direcionar o mercado no caminho correto.
Neste sentido, a CNseg já começou a planejar e priorizar essas iniciativas para os próximos anos, demonstrando um compromisso sério com o crescimento e desenvolvimento do mercado de seguros brasileiro.
CoopWeek-se
Além do evento presencial no MIS, a MAPFRE realizou ao longo da semana uma programação exclusiva em diferentes frentes de comunicação, como edições especiais do podcast “Estudio MAPFRE” e painéis digitais.
Com base no tema “CoopWeek-se”, a ação começou no dia 7 de agosto (segunda-feira) com uma conversa no Estúdio MAPFRE com Donizetti José, presidente do Conselho de Administração da CrediSIS, sistema de crédito cooperativo. Já no segundo programa Estúdio MAPFRE, no dia 8 de agosto, o convidado foi Ênio Meinen, diretor de coordenação sistêmica e relações institucionais do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e do Banco Cooperativo do Brasil S/A.
Por fim, na sexta, dia 11, a companhia promoveu um overview do evento, com highlights, tendências e oportunidades por meio de uma distribuição do material por e-mail e WhatsApp dos participantes do evento. Após a programação, o público e os painelistas puderam participar de uma experiência imersiva ao mundo do Blues por meio da exposição do artista BB King e de um coquetel de encerramento.
O cooperativismo está na origem e na essência da MAPFRE. Fundada em 1933, na Espanha, a companhia nasceu da união de um grupo de proprietários de pequenas áreas agrícolas com o objetivo de prestar assistência a trabalhadores acidentados. Hoje, a MAPFRE atua em atividades seguradoras, resseguradoras, financeiras e assistência.
Com um legado de quase um século, a MAPFRE continua a solidificar sua posição como referência em seguros no Brasil e no mundo. Além disso, a Coop Week demonstra o compromisso da seguradora em promover a integração e desenvolvimento neste mercado, visando uma maior inclusão e educação sobre seguros no Brasil.