No total, foram 10,9 bilhões de dólares em prêmios e uma participação de mercado de 5,2%. Companhia também manteve a liderança no segmento de “Não Vida”
A MAPFRE, companhia global de seguros e serviços financeiros, manteve a liderança por mais um ano como o principal grupo segurador internacional que opera na América Latina, segundo o “Ranking de Grupos Seguradores na América Latina em 2024”, elaborado pela MAPFRE Economics e editado pela Fundación MAPFRE. No total, foram 10,9 bilhões de dólares em prêmios e uma participação de mercado de 5,2%.
A companhia também se consolidou na liderança latino-americana no segmento de “Não Vida” pelo segundo ano consecutivo, com prêmios que totalizam US$ 7,3 bilhões e uma participação de mercado de 6%. Já no ramo de Vida, a MAPFRE ocupa a oitava posição do ranking, após aumentar seus prêmios em 11,3%, totalizando 3,6 bilhões de dólares.
O estudo classificou e considerou os principais grupos seguradores que operam na região com base no volume de prêmios e nos segmentos de Vida e Não Vida.
Com foco nas 25 maiores seguradoras da região, que concentram 62,7% do mercado, os prêmios aumentaram 6,4%, atingindo US$ 134,8 bilhões. Já no top 10 de companhias, que corresponde a 37,4% do mercado de seguros, o volume de prêmios cresceu 5,2%, totalizando 80,5 bilhões de dólares.
Análise segmentada
De maneira geral, o setor de seguros na América Latina registrou um faturamento de US$ 215,13 bilhões em prêmios no ano passado, um aumento de 5,8% em relação ao ano de 2023.
Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela expansão dos mercados de México (+12,8%), República Dominicana (+10,6%), Brasil (+4,6%) e Chile. O Brasil, em particular, continua como um player dominante, respondendo por cerca de um terço do total regional, mesmo com a desaceleração em seu crescimento.
O ramo de vida foi o que mais cresceu na região, com um aumento de 8,7% nos prêmios, alcançando 93,4 bilhões de dólares. Já o segmento de Não Vida cresceu 3,7%, movimentando 121,6 bilhões de dólares.
O relatório também destaca uma tendência de desconcentração da indústria no médio prazo, o que aponta para um aumento da concorrência. Esse ambiente competitivo é visto como um fator saudável que estimula o crescimento e o desenvolvimento contínuo do setor na América Latina.
