O varejo brasileiro vive um momento de transição estratégica. Cada vez mais digitalizado, o setor tem ampliado o foco para além da venda de produtos e aposta em serviços financeiros massificados — como seguros, assistências e garantias — como novas fontes de receita e fidelização do cliente.
De acordo com o último levantamento da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), os seguros Massificados avançaram, no acumulado do ano, 13,5% em sua demanda (R$ 2,0 bilhões), e, em fevereiro, o total de R$ 987,2 milhões em prêmios foi 17,4% superior ao volume arrecadado no mesmo mês do ano anterior, com tendência de alta puxada por parcerias com varejistas, fintechs e operadoras de telefonia. Ao mesmo tempo, a demanda por soluções que combinem escala, automação e segurança cresce rapidamente, exigindo plataformas ágeis, integradas e com baixo custo de implantação.
Nesse cenário, tecnologias como gateways de pagamento, inteligência de dados, automação de back office e uso de chatbots têm ganhado espaço. Elas permitem ao varejo gerenciar com mais eficiência operações como adesão a serviços, controle de inadimplência, conciliação financeira e comunicação com o consumidor — reduzindo perdas e aumentando a rentabilidade.
A adoção dessas soluções também impacta diretamente o tempo de lançamento de novos produtos no mercado e a capacidade de escalar operações com menor dependência de times internos de TI. Além disso, o uso de bots e relatórios automáticos traz mais transparência e agilidade na gestão das comissões e do relacionamento com fornecedores financeiros.