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Meios de comunicação tradicionais são as fontes mais confiáveis na luta contra fake news, aponta estudo

man sitting on bench reading newspaper
Photo by Roman Kraft on Unsplash

Embora 69% dos brasileiros estejam preocupados com a possível reprodução de preconceitos pela IA, 68% estão cientes de sua utilidade para a redação de textos, 73% para criação ou edição de imagens e 24% para agricultura e pecuária

Cerca de 89% dos brasileiros entrevistados (acima da média global de 84%) consideram o jornalismo fundamental para combater fake news, de acordo com o ‘Global MARCO New Consumer Report 2024’. Realizada pela agência de comunicação MARCO em parceria com a Cint, empresa pioneira em tecnologia de pesquisa, a terceira edição do estudo reúne um panorama de opiniões e emoções a partir da visão de mais de 7.300 pessoas em 11 países.

De acordo com a pesquisa, as redes sociais (como X, Facebook, Instagram, Threads, TikTok, Twitch e Snapchat) e os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, são considerados menos confiáveis como fontes informativas pelos brasileiros. Os percentuais variam apenas entre 6% e 8% dentre aqueles que atribuíram nota 10 (extremamente confiável) para esses canais.

“Apesar do crescimento explosivo das redes sociais, o jornalismo ‘tradicional’ continua sendo um pilar na busca por informações confiáveis. Para marcas e organizações que buscam prosperar, construir uma presença estratégica no mercado por meio do relacionamento com a imprensa não é apenas uma opção – mas sim algo essencial para sobreviver em um ambiente tão dinâmico”, afirma Juan Manuel Dortez, Diretor Multimercado da MARCO. “À medida que a desinformação se prolifera no ambiente online, o jornalismo tradicional se mantém como uma linha de defesa importante contra as fake news. Investir em atividades de RP não se trata apenas de gerar visibilidade para a marca, mas também de alinhar-se a canais de mídia que reforçam sua credibilidade e confiança”, complementa.

Informação é poder

Quando questionados sobre a credibilidade de jornalistas e influenciadores como fontes de informação, 72% dos brasileiros responderam que é mais provável acreditar em um jornalista. No entanto, cerca de 20% indicaram acreditar igualmente tanto em jornalistas quanto em influenciadores. A preferência pela imprensa tradicional se manteve entre todos os países pesquisados, com Portugal (83%), Espanha (73%) e Brasil (72%) se destacando por priorizarem jornalistas em relação a outras fontes.

Seguindo essa tendência, 89% dos brasileiros (acima da média global) acreditam que as fake news são combatidas por meio do jornalismo. Essa convicção é novamente observada em diferentes localidades, sendo que 87% dos entrevistados nas Américas defendem essa percepção, acima dos 82% na Europa e dos 79% na África.

O poder persuasivo de um influenciador

Em relação ao poder que um influenciador pode ter na jornada do consumidor, 58% dos entrevistados no Brasil confirmam já terem feito compras seguindo a recomendação de um criador de conteúdo na internet. Ao analisar os diferentes continentes, os consumidores que vivem na África (56%) e nas Américas (53%) são os mais propensos a serem induzidos a comprar por recomendação de um influenciador, bem acima dos que moram na Europa (37%).

Marrocos e Brasil (58%), África do Sul (53%), México e Estados Unidos (51%) e Espanha (45%) são os países mais propensos a comprar algo com base na recomendação de um influenciador. Na Europa, a Espanha (45%) é o país mais propenso a fazer isso. Por outro lado, os países pesquisados que mostraram menos disposição para tomar uma decisão de compra sob a influência de um criador de conteúdo são França (32%), Alemanha (32%) e Reino Unido (35%).

Metodologia

A pesquisa teve como objetivo explorar e analisar as atitudes e a conscientização dos consumidores em 11 mercados-chave. O período de pesquisa abrangeu de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, proporcionando uma visão abrangente das opiniões contemporâneas sobre tópicos globais.

A pesquisa envolveu uma amostra diversificada de mais de 7.300 participantes, representando países com diversidades culturais, econômicas e tecnológicas. Os mercados pesquisados incluíram Brasil, França, Alemanha, Itália, México, Marrocos, Portugal, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Essa seleção diversificada teve como objetivo capturar uma compreensão holística do comportamento global do consumidor.

A terceira edição do ‘Global MARCO New Consumer Report’ também se aprofundou nas atitudes em relação à flexibilidade na rotina profissional, ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e às preferências por diferentes configurações de trabalho, tornando as descobertas uma exploração pioneira sobre os sentimentos em evolução a respeito da cultura do trabalho.

Um questionário estruturado foi projetado para abranger diversos aspectos do consumo de mídia, compromisso com as marcas, aplicações de IA, sustentabilidade e cultura de trabalho. Os participantes foram convidados a responder a perguntas fechadas e abertas, permitindo análises quantitativas e qualitativas.

O relatório completo do estudo, realizado pelo departamento de pesquisa da MARCO em colaboração com a CINT, pode ser consultado em http://themarcosurvey.com/.

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