Entre quadras de beach tennis e grupos de corrida mundo corporativo quer aumentar produtividade com ajuda da endorfina
A interseção entre esportes e o ambiente de trabalho do mercado financeiro tem aumentado nos últimos anos. Basta andar pela Faria Lima e arredores para ver como se multiplicaram as quadras de beach tennis e futevôlei, além dos inúmeros grupos de corrida.
O mercado financeiro tem cada vez mais utilizado o esporte como ferramenta de integração e promoção de bem-estar. A GEF Capital Partners, por exemplo, idealizou o Campeonato InterGestoras, reunindo gestoras de Private Equity e Venture Capital para uma competição envolvendo várias modalidades ao longo de um dia inteiro.
“Os ensinamentos da prática esportiva têm aplicações valiosas para a vida toda, especialmente no ambiente corporativo. Tanto no esporte quanto no mercado financeiro, os profissionais são reconhecidos por sua determinação e busca incessante pelos melhores resultados, ao mesmo tempo que ensina muito sobre trabalho em equipe e senso de coletividade. Em ambos é fundamental que todos os membros estejam em plena sintonia, buscando o mesmo objetivo e cientes das funções de cada um. Além disso, o esporte proporciona momentos de interação de forma mais descontraída, em um ambiente menos estressante, permitindo criar melhores conexão”, comenta Gabriela Mugnol, Head de ESG da GEF Capital.
Em um estudo da Deloitte, sobre o impacto dos esportes no sucesso profissional de mulheres, revelou que 85% das mulheres entrevistadas que praticaram esportes relataram que as habilidades desenvolvidas ao jogar esportes foram importantes para o sucesso em suas carreiras profissionais. De acordo com os entrevistados que praticaram esportes competitivos, as principais habilidades adquiridas incluem trabalho em equipe (69%) e liderança (41%). Outras habilidades incluem gerenciamento de estresse e pressão (36%), resolução de problemas (35%) e comunicação eficaz (34%).
Já um estudo da Universidade de Bristol que comparou o rendimento de colaboradores de uma empresa em um dia com exercício físico e outro sem. Nos dias que praticaram exercícios, 21% dos colaboradores afirmaram se sentir mais concentrados, 41% relataram estar mais motivados para trabalhar e 25% terminaram as atividades antes do tempo.
Parceira da GEF Capital no campeonato que reúne gestoras de investimento, a Mesh.Me se especializou em organizar eventos esportivos para empresas – uma demanda crescente, segundo Guilherme Rossi, fundador da Mesh.me.
“Para nós, o esporte é sinônimo de conexão, e isso tem um grande potencial de influenciar seu sucesso, inclusive profissional. A endorfina nunca esteve tão na moda. E compartilhar os momentos de prática esportiva, colabora para que, juntos, aprendam sobre resiliência e controle emocional, ao mesmo tempo que estão fortalecendo as conexões. As empresas já entendem o potencial que o esporte tem de melhorar a performance de seus funcionários, bem como a capacidade de gerir situações de pressão e estresse no trabalho”, afirma Rossi.
Atualmente, mais da metade do time da GEF pratica algum esporte de forma recorrente. O incentivo dado a esporte, vai além da prática individual dos colaboradores, estão sempre se organizando para participarem juntos de corridas e torneios de beach tennis, sem contar o InterGestoras. Além disso, desde o ano passado, a GEF passou a apoiar a Coopera Esportes, ONG que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de jovens atletas. Essa ação conta tanto com apoio financeiro da GEF, como voluntariado de colaboradores.
