Moradores da Região Sudeste recuperam satisfação com a vida pessoal no último trimestre do ano

Como se planejar financeiramente após uma demissão inesperada / Foto: Freepik
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Inflação e custo de vida ainda preocupam a maior parte da população

Ao final do terceiro trimestre deste ano, a população do Sudeste do Brasil voltou a encarar a realidade do país e as perspectivas de melhoria na vida pessoal com mais confiança. De acordo com a última Pesquisa RADAR FEBRABAN, realizada entre os dias 21 a 26 de setembro, 72% da população no Sudeste está satisfeita com a vida que leva. O resultado representa evolução de três pontos percentuais sobre o levantamento anterior, realizado em junho, quando esse índice de satisfação alcançava 69%.

A percepção de que a vida pessoal e familiar melhorou este ano em relação a 2024 também avançou: era de 39% em junho e agora chega a 45% (aumento de seis pontos percentuais).

A inflação e o custo de vida são ainda os maiores fatores de preocupação no cenário econômico para os moradores da região Sudeste, apesar de a pesquisa também detectar uma perspectiva mais otimista nesse quesito: em setembro, 83% avaliaram que os preços “aumentaram muito ou aumentaram nos últimos seis meses”. Em junho, esse percentual era de 85%, dois pontos percentuais a mais.

“Nesse terceiro trimestre do ano, para além das tensões econômicas internas, os brasileiros precisaram lidar com uma nova pressão externa: as tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos, o chamado “tarifaço”. Nesse contexto, um misto de cautela e otimismo perpassa as avaliações sobre o país e a economia”, aponta  Marcela Montenegro, diretora técnica do IPESPE.

Aplicação e pix parcelado

A pesquisa mostra ainda que a expectativa de mais acesso a crédito se manteve em 31%, mesmo índice do levantamento anterior. O resultado é igual ao dos que pensam que o crédito vai diminuir (31%) e inferior ao daqueles que acreditam que essa oferta continuará igual (34%). Em junho, 29% achavam que o crédito iria diminuir e 37% diziam que ele ficaria na mesma.

No Sudeste, a vontade de aplicar em outros investimentos bancários que não sejam a poupança prevalece como principal opção dos entrevistados para investir o saldo do orçamento (34%; na pesquisa anterior o resultado foi 35%, diferença de um ponto percentual). A aplicação na poupança (23%) e a compra de imóvel (21) vieram a seguir. Em junho, a preferência por elas alcançava 22% e 27%, respectivamente.

A pesquisa também verificou a conscientização e aprovação de serviços incorporados pelo sistema financeiro, como o PIX parcelado, que já é conhecido por 85% da população do Sudeste.

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