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Mulheres ganham protagonismo no mercado de seguros, mas liderança ainda é desafio

Foto: Christin Hume / Unsplash
Foto: Christin Hume / Unsplash

Estudo da ENS mostra avanços importantes na participação feminina, mas evidencia obstáculos para ascensão a cargos de liderança

Na noite da última terça-feira (10), a Escola de Negócios e Seguros (ENS) apresentou a 5ª edição do estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, revelando avanços na presença feminina no setor e importantes reflexões sobre a equidade de gênero no ambiente corporativo. Com dados atualizados e relevantes, o levantamento mostra que as mulheres já representam 55% da força de trabalho nas seguradoras, mas ainda enfrentam desafios para alcançar cargos de alta liderança.

O estudo — realizado com profissionais de 60 empresas e mais de 1.400 respondentes — indica que, apesar do predomínio feminino no volume total de colaboradores, a ocupação de posições hierárquicas mais elevadas ainda é desigual. Segundo a pesquisa, para cada mulher em cargo de gerência ou superintendência, há 1,5 homem. A disparidade é ainda mais acentuada em cargos de diretoria: apenas 1% das respondentes ocupam esse tipo de posição.

Sinais de progresso e percepção positiva

Apesar da desigualdade nos altos escalões, o levantamento traz dados que sugerem uma mudança de cenário em andamento. 63% das mulheres entrevistadas acreditam que as oportunidades para mulheres no mercado segurador melhoraram nos últimos três anos, resultado que sinaliza o impacto de ações afirmativas e do aumento da conscientização no setor.

Entre os fatores que mais contribuem para o avanço feminino nas empresas, as entrevistadas destacaram o apoio da liderança (mencionado por 49% delas), a valorização da diversidade (42%) e ações estruturadas de equidade de gênero (33%). Já entre os principais obstáculos, aparecem a cultura organizacional enraizada, a sobrecarga doméstica e a sub-representação em áreas estratégicas.

Maternidade ainda é desafio

O estudo também trouxe um recorte importante sobre maternidade. Cerca de 67% das mulheres ouvidas afirmaram que ser mãe impacta negativamente a carreira, seja por perda de oportunidades, estagnação profissional ou preconceitos velados. A licença-maternidade e o retorno ao trabalho após o parto ainda são momentos críticos na trajetória das profissionais, exigindo maior suporte institucional e políticas de inclusão parental.

Diversidade racial e interseccionalidade

Outro destaque da pesquisa foi a abordagem sobre diversidade racial. Dos respondentes, 75% se autodeclararam brancos, o que evidencia a sub-representação de mulheres negras e indígenas no setor segurador. A interseccionalidade — ou seja, a sobreposição de fatores como gênero, raça e classe social — foi apontada como uma camada adicional de desigualdade para ser enfrentada pelas empresas e entidades do setor.

Caminhos para transformação

A ENS também identificou boas práticas adotadas por empresas que se destacam na promoção da equidade de gênero. Entre as ações citadas estão:

  • Programas de mentoria e liderança feminina;

  • Metas de diversidade atreladas à remuneração de executivos;

  • Licenças parentais estendidas para homens e mulheres;

  • Flexibilidade de jornada e trabalho remoto;

  • Ambientes seguros para denúncias de assédio e discriminação.

Clique aqui e confira o estudo completo.

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