Levantamento da datatech para o Dia Nacional da Identidade compara o índice de risco de fraudes em diferentes documentos – CIN é mais segura do que o RG, CNH e DNI
Lançada para padronizar a identificação do cidadão em todo o país, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) vem se consolidando como o documento mais seguro contra tentativas de fraude. Um levantamento realizado pela Serasa Experian para o Dia Nacional da Identidade, em 16 de setembro, analisou 30 milhões de transações financeiras entre janeiro e agosto de 2025 e revelou que a CIN apresenta desempenho superior ao RG, CNH e DNI em termos de proteção contra tentativas de falsificação.
Segundo o estudo, 86,9% das CIN aprovadas não apresentam risco de fraude, índice acima da média dos outros documentos analisados – o RG, por exemplo, registrou 80,6%. Em cálculos proporcionais, a CIN se mostrou até dez vezes menos suscetível a fraudes do que o RG, além de ser cinco vezes mais segura que a CNH e quatro vezes mais segura que o DNI.
“Em um cenário de digitalização crescente e maior exposição a riscos, a modernização de documentos é um avanço necessário. A CIN representa um passo importante nessa direção, ao ampliar a padronização na verificação de identidade. Esse padrão dificulta significativamente a falsificação, graças às tecnologias antifraude embarcadas, e reforça o papel da nova carteira como aliada estratégica na construção de um ecossistema digital mais seguro e confiável”, afirma o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
A nova carteira de identidade deve substituir o RG até 2032, adotando um número único e nacional, idêntico ao CPF. Seu desempenho em tecnologias de prevenção à fraude está diretamente relacionado à modernização e à padronização em todo o território nacional – superior à de versões anteriores emitidas por diferentes Unidades Federativas (UF). Com base unificada, elimina-se a emissão de múltiplas identidades válidas vinculadas ao mesmo CPF. A CIN também incorpora QR Code e MRZ (zona de leitura automática), que viabilizam checagens digitais mais seguras e dificultam adulterações. Além disso, permite a inclusão de dados complementares, como CNH, carteira de trabalho e tipo sanguíneo. Sua validade definida por faixa etária exige atualizações periódicas, o que reforça a segurança e evita o uso de versões desatualizadas.
Motivos de risco no processo de autenticação a partir da CIN
Os poucos casos de risco envolvendo a CIN identificados no estudo estão concentrados em Facematch (41,1%) (ou seja, quando a imagem facial do portador não é reconhecida ou compatível com a base oficial de dados, o que pode indicar tentativa de falsificação ou uso indevido da identidade) e verificação cadastral (36,3%), que corresponde à inconsistência ou divergência de informações pessoais fornecidas em relação aos dados oficiais registrados em bases confiáveis.
Outros motivos de risco abrangem “Foto de tela”, quando o documento é apenas uma captura de tela de outro dispositivo, e de “Biometria”, quando há divergência facial e a imagem não corresponde ao rosto já validado, sugerindo possível fraude. Confira abaixo um gráfico detalhado com os demais tipos de tentativas de fraudes identificadas:

De acordo com o diretor da datatech, as fraudes documentais ocorrem tanto por meio da adulteração de documentos legítimos quanto pela criação de documentos totalmente falsos. “Quando um documento é adulterado ou utilizado indevidamente por outra pessoa que não o portador, acontece o chamado ‘roubo de identidade’, em que o criminoso se passa pela vítima para contratar serviços ou obter crédito em seu nome”, explica. “Por isso, é fundamental que as empresas adotem tecnologias avançadas de autenticação, capazes de identificar falsificações e confirmar a identidade do usuário com segurança e agilidade”.
Uma das inovações estratégicas nesse contexto é o reuso de documentos — produto antifraude oferecido por empresas especializadas na prevenção de golpes, como a Serasa Experian, que permite a reutilização segura de um documento previamente validado. Essa abordagem não apenas acelera a jornada do usuário, reduzindo a fricção, como também diminui o risco de fraudes, ao garantir que o documento reaproveitado passou por uma verificação robusta em etapas anteriores.
A Serasa Experian, datatech referência em prevenção a fraude, já incorporou a CIN à sua solução de Reuso de Documentos, permitindo que empresas validem identidades com agilidade, segurança e menos atrito, sem comprometer a confiabilidade dos processos.