Com foco em assessorias sofisticadas e clientes de alto patrimônio, fintech aposta em curadoria de parceiros e ativos personalizados para atender à maior transferência de riqueza da história
A maior transferência de riqueza da história já começou. De acordo com o estudo Navigating the Future of Wealth 2024 da Multipolitan, até 2045, mais de US$ 84 trilhões trocarão de mãos entre Baby Boomers e as gerações Millennials e X, redesenhando o mercado global de investimentos. Para o Brasil, a projeção é de que, até 2040, aproximadamente US$ 9 trilhões em patrimônio trocarão de mãos, principalmente entre pais, filhos e netos.
Atenta a essa mudança de perfil e mentalidade dos investidores, a Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina, lança uma frente de operações exclusivas para o segmento private, com foco em assessorias de investimentos experientes e clientes de alta renda.
A nova iniciativa será liderada por Max Linder Campos, ex-executivo Private da XP Investimentos e com histórico de formação de mais de 4 mil assessores no Brasil. Linder assume como Head de Relacionamento B2B da fintech com a missão de selecionar estrategicamente os escritórios que poderão oferecer ativos sofisticados aos seus clientes. “Não buscamos os maiores e sim os melhores escritórios. A Hurst é uma casa sofisticada para assessores sofisticados. O selo de parceiro Hurst será um diferencial competitivo”, afirma.
A proposta da fintech é criar uma rede seletiva de assessorias habilitadas a distribuir ativos alternativos de forma personalizada, para o perfil dos investidores. Com uma capacidade de distribuição limitada, característica desse tipo de ativo, os produtos estarão disponíveis apenas para um grupo restrito e qualificado.
Segundo o estudo da Multipolitan, os Millennials já representam uma fatia crescente dos HNWIs (High Net Worth Individuals) e essa tendência está remodelando o setor de gestão de patrimônio, uma vez que as preferências destes investidores mais jovens divergem dos seus antecessores. A nova geração mostra clara preferência por ativos não convencionais, como obras de arte, royalties musicais, precatórios, commodities, criptomedas e estratégias globais, buscando retorno, propósito e descorrelação com o mercado tradicional.
“O assessor que quiser continuar sendo relevante para os seus clientes precisará oferecer novas teses e entender essa nova demanda. A geração millennial quer ativos diferentes, com narrativas, impacto e personalização”, reforça Linder. Ele lembra ainda que neste momento de juros ainda elevados e desafios de captação, os ativos alternativos também surgem como solução estratégica para diversificar carteiras e oferecer conversas mais relevantes aos investidores Private.
A nova operação B2B da Hurst irá além da simples distribuição de produtos: ela fornecerá um ecossistema completo com plataforma White Label, suporte técnico especializado, eventos exclusivos, acesso a especialistas em ativos alternativos e uma universidade corporativa para formação contínua dos assessores. O objetivo é oferecer não apenas produtos, mas uma experiência de ponta para os assessores e para o investidor final.
“Investimentos tradicionais viraram commodities. Nosso papel é oferecer a terceira onda do mercado de capitais: ativos alternativos com sofisticação, inteligência e propósito”, conclui Linder.