O conhecimento como catalisador para a solução de problemas

Seria tão bom se as pessoas da minha empresa se preocupassem em melhorar os processos.Todo mês, é uma loucura. Basta chegar perto do dia 30 que a temperatura sobe. A meta, essa coisa que os diretores tiram da cabeça, não será alcançada. Também, faz mil anos que falo dos problemas e ninguém faz nada. O RH está preocupado com o turnover, com o clima e com o acesso à plataforma de treinamentos que eles acabaram de fechar. A galera do comercial é estranha. No começo do mês, seguem as regras e mexem pouco nos preços. Ao final do mês, o cliente manda. Não dão desconto, perguntam o preço que ele deseja pagar. E cliente não é bobo. Já identificaram esse estilo e aproveitam todo mês disso. E o marketing, então? orçamento para torrar quando a meta está longe. Por que não investem um valor todo mês? Mas um valor que faça sentido. Por sentido, entenda, algo que gere vendas. Na empresa, a galera só investe em eventos que geram prestígio e lazer para eles. Viagens, congressos, resorts, feiras… nada disso fecha. Se eu fosse o chefe, a coisa seria diferente. Vou parar por aqui. O mesmo vale para o resto. Esses dias, veio um consultor me ensinar a fazer o que ele não sabe. Ele vem aqui, fala três, quatro palavras bonitas e some. É o típico mestre dos magos, caro leitor. O cara que faz uma colocação clichê, olha com cara de sabedoria, pergunta algo e vaza. Queria ver quantas horas ele aguentaria no meu lugar. Isso sem falar que o cara deve ganhar muito mais que eu. Você já ouviu uma história assim? Caro leitor, voltei para perguntar: quantas vezes você não ouviu histórias assim? Ou até viveu em um ambiente em que havia colaboradores com essa visão? E o pior, quantas vezes esse tipo de comportamento ajudou alguém a ser promovido, ou a empresa a crescer e ter mais lucro? A resposta, pelo menos em minha experiência, é nunca. Essa postura reativa sobre tudo e todos não ajuda em nada. Para as coisas melhorarem, é necessário ter uma postura de construção e sinceridade. Se as coisas não estão indo bem, aposto que você não sabe a causa raiz. Se soubesse, teria agido. O que temos são apenas hipóteses, no melhor cenário. E, na maioria das vezes, não temos conhecimento para transformar os processos. Por isso precisamos aprender. Com sólidos embasamentos práticos e teóricos, adquiridos com capacitações de boa qualidade, muitos profissionais já fizeram verdadeiros milagres em suas empresas. É comum sabermos de líderes e supervisores que se capacitaram conosco e não esperaram que a liderança liberasse os recursos; viram a oportunidade e incentivaram suas equipes a adquirem conhecimento. E, uma vez empoderadas, conduziram projetos nos quais as pessoas mudaram o patamar dos processos. É gratificante demais encontrar operadores que, após adquirirem conhecimento, se tornaram coordenadores e até gerentes em menos de 5 anos. Com a disciplina do foco, método e tempo, processos bagunçados e terríveis de se trabalhar se transformam em motivo de orgulho e alavancas de lucro. Não é impossível. Basta que o gestor dê o foco, que a escola mostre o método e que a empresa permita que o colaborador aloque um percentual do seu tempo para isso. Fazer a mesma coisa não levará a resultados diferentes Como diria o Einstein das redes sociais, fazer a mesma coisa, reclamar e esperar que as coisas magicamente aconteçam, é a definição de insanidade. Ter foco é fácil? Não mesmo. Ainda mais quando há inúmeras pessoas dando palpites e mudando a estratégia e a tática a todo momento. O tempo também é um fator escasso, ainda mais porque não há como ter mais que as 24 horas que todos dispõem por dia. Agora, método, um curso de boa qualidade resolve. Então, se encontrar alguém reclamando, como no início do artigo, ajude-o. Deixe que seja iluminado pelo seu momento mestre dos magos. *Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.
Seria tão bom se as pessoas da minha empresa se preocupassem em melhorar os processos.Todo mês, é uma loucura. Basta chegar perto do dia 30 que a temperatura sobe. A meta, essa coisa que os diretores tiram da cabeça, não será alcançada. Também, faz mil anos que falo dos problemas e ninguém faz nada. O RH está preocupado com o turnover, com o clima e com o acesso à plataforma de treinamentos que eles acabaram de fechar. A galera do comercial é estranha. No começo do mês, seguem as regras e mexem pouco nos preços. Ao final do mês, o cliente manda. Não dão desconto, perguntam o preço que ele deseja pagar. E cliente não é bobo. Já identificaram esse estilo e aproveitam todo mês disso. E o marketing, então? orçamento para torrar quando a meta está longe. Por que não investem um valor todo mês? Mas um valor que faça sentido. Por sentido, entenda, algo que gere vendas. Na empresa, a galera só investe em eventos que geram prestígio e lazer para eles. Viagens, congressos, resorts, feiras… nada disso fecha. Se eu fosse o chefe, a coisa seria diferente. Vou parar por aqui. O mesmo vale para o resto. Esses dias, veio um consultor me ensinar a fazer o que ele não sabe. Ele vem aqui, fala três, quatro palavras bonitas e some. É o típico mestre dos magos, caro leitor. O cara que faz uma colocação clichê, olha com cara de sabedoria, pergunta algo e vaza. Queria ver quantas horas ele aguentaria no meu lugar. Isso sem falar que o cara deve ganhar muito mais que eu. Você já ouviu uma história assim? Caro leitor, voltei para perguntar: quantas vezes você não ouviu histórias assim? Ou até viveu em um ambiente em que havia colaboradores com essa visão? E o pior, quantas vezes esse tipo de comportamento ajudou alguém a ser promovido, ou a empresa a crescer e ter mais lucro? A resposta, pelo menos em minha experiência, é nunca. Essa postura reativa sobre tudo e todos não ajuda em nada. Para as coisas melhorarem, é necessário ter uma postura de construção e sinceridade. Se as coisas não estão indo bem, aposto que você não sabe a causa raiz. Se soubesse, teria agido. O que temos são apenas hipóteses, no melhor cenário. E, na maioria das vezes, não temos conhecimento para transformar os processos. Por isso precisamos aprender. Com sólidos embasamentos práticos e teóricos, adquiridos com capacitações de boa qualidade, muitos profissionais já fizeram verdadeiros milagres em suas empresas. É comum sabermos de líderes e supervisores que se capacitaram conosco e não esperaram que a liderança liberasse os recursos; viram a oportunidade e incentivaram suas equipes a adquirem conhecimento. E, uma vez empoderadas, conduziram projetos nos quais as pessoas mudaram o patamar dos processos. É gratificante demais encontrar operadores que, após adquirirem conhecimento, se tornaram coordenadores e até gerentes em menos de 5 anos. Com a disciplina do foco, método e tempo, processos bagunçados e terríveis de se trabalhar se transformam em motivo de orgulho e alavancas de lucro. Não é impossível. Basta que o gestor dê o foco, que a escola mostre o método e que a empresa permita que o colaborador aloque um percentual do seu tempo para isso. Fazer a mesma coisa não levará a resultados diferentes Como diria o Einstein das redes sociais, fazer a mesma coisa, reclamar e esperar que as coisas magicamente aconteçam, é a definição de insanidade. Ter foco é fácil? Não mesmo. Ainda mais quando há inúmeras pessoas dando palpites e mudando a estratégia e a tática a todo momento. O tempo também é um fator escasso, ainda mais porque não há como ter mais que as 24 horas que todos dispõem por dia. Agora, método, um curso de boa qualidade resolve. Então, se encontrar alguém reclamando, como no início do artigo, ajude-o. Deixe que seja iluminado pelo seu momento mestre dos magos. *Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Problemas? Conhecimento é a solução

Seria tão bom se as pessoas da minha empresa se preocupassem em melhorar os processos.Todo mês, é uma loucura. Basta chegar perto do dia 30 que a temperatura sobe. A meta, essa coisa que os diretores tiram da cabeça, não será alcançada. Também, faz mil anos que falo dos problemas e ninguém faz nada. O RH está preocupado com o turnover, com o clima e com o acesso à plataforma de treinamentos que eles acabaram de fechar.

A galera do comercial é estranha. No começo do mês, seguem as regras e mexem pouco nos preços. Ao final do mês, o cliente manda. Não dão desconto, perguntam o preço que ele deseja pagar. E cliente não é bobo. Já identificaram esse estilo e aproveitam todo mês disso.

E o marketing, então? orçamento para torrar quando a meta está longe. Por que não investem um valor todo mês? Mas um valor que faça sentido. Por sentido, entenda, algo que gere vendas. Na empresa, a galera só investe em eventos que geram prestígio e lazer para eles. Viagens, congressos, resorts, feiras… nada disso fecha. Se eu fosse o chefe, a coisa seria diferente.

Vou parar por aqui. O mesmo vale para o resto. Esses dias, veio um consultor me ensinar a fazer o que ele não sabe. Ele vem aqui, fala três, quatro palavras bonitas e some. É o típico mestre dos magos, caro leitor. O cara que faz uma colocação clichê, olha com cara de sabedoria, pergunta algo e vaza. Queria ver quantas horas ele aguentaria no meu lugar. Isso sem falar que o cara deve ganhar muito mais que eu.

Você já ouviu uma história assim?

Caro leitor, voltei para perguntar: quantas vezes você não ouviu histórias assim? Ou até viveu em um ambiente em que havia colaboradores com essa visão? E o pior, quantas vezes esse tipo de comportamento ajudou alguém a ser promovido, ou a empresa a crescer e ter mais lucro? A resposta, pelo menos em minha experiência, é nunca. Essa postura reativa sobre tudo e todos não ajuda em nada.

Para as coisas melhorarem, é necessário ter uma postura de construção e sinceridade. Se as coisas não estão indo bem, aposto que você não sabe a causa raiz. Se soubesse, teria agido. O que temos são apenas hipóteses, no melhor cenário. E, na maioria das vezes, não temos conhecimento para transformar os processos. Por isso precisamos aprender.

Com sólidos embasamentos práticos e teóricos, adquiridos com capacitações de boa qualidade, muitos profissionais já fizeram verdadeiros milagres em suas empresas. É comum sabermos de líderes e supervisores que se capacitaram conosco e não esperaram que a liderança liberasse os recursos; viram a oportunidade e incentivaram suas equipes a adquirem conhecimento. E, uma vez empoderadas, conduziram projetos nos quais as pessoas mudaram o patamar dos processos.

É gratificante demais encontrar operadores que, após adquirirem conhecimento, se tornaram coordenadores e até gerentes em menos de 5 anos. Com a disciplina do foco, método e tempo, processos bagunçados e terríveis de se trabalhar se transformam em motivo de orgulho e alavancas de lucro. Não é impossível. Basta que o gestor dê o foco, que a escola mostre o método e que a empresa permita que o colaborador aloque um percentual do seu tempo para isso.

Fazer a mesma coisa não levará a resultados diferentes

Como diria o Einstein das redes sociais, fazer a mesma coisa, reclamar e esperar que as coisas magicamente aconteçam, é a definição de insanidade.

Ter foco é fácil? Não mesmo. Ainda mais quando há inúmeras pessoas dando palpites e mudando a estratégia e a tática a todo momento. O tempo também é um fator escasso, ainda mais porque não há como ter mais que as 24 horas que todos dispõem por dia. Agora, método, um curso de boa qualidade resolve. Então, se encontrar alguém reclamando, como no início do artigo, ajude-o. Deixe que seja iluminado pelo seu momento mestre dos magos.

*Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

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