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O que é doença de Parkinson e como ela é diagnosticada?

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Entender o que é a doença de Parkinson e conhecer seus sintomas é fundamental para suspeitar do problema assim que ele surgir. O diagnóstico precoce é muito importante para melhorar a qualidade de vida do paciente e retardar o avanço da enfermidade.

Neste texto, reunimos as principais informações sobre essa doença crônica, incluindo as possibilidades de tratamento e dados sobre sua incidência. Confira!

O que é doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é uma patologia neurológica degenerativa que afeta células cerebrais que atuam no controle dos movimentos. Isso faz com que a pessoa desenvolva tremores e vá, lentamente, perdendo o controle sobre os próprios movimentos.

Para entender o desenvolvimento da doença é preciso saber que os comandos nervosos disparados pelo cérebro para movimentar os músculos passam pelos chamados gânglios basais. São células localizadas em uma parte profunda do cérebro e que também são conhecidas como Substância Escura.

Além de ajudar no controle de movimentos voluntários, essas células impedem os movimentos involuntários e ajudam a coordenar mudanças de postura. Para cumprir sua função, os gânglios basais liberam dopamina para estimular a célula nervosa na sequência.

Então, quando os gânglios começam a se degenerar, a produção de dopamina diminui, assim como as conexões nervosas entre as células.

O resultado é uma ação menos eficiente em todas as funções que esse tipo de célula controla.

A doença recebeu esse nome por causa de James Parkinson, um médico inglês que viveu entre 1755 e 1824. Ele foi o primeiro a fazer uma descrição mais completa da enfermidade, em um ensaio chamado “An Essay on the Shaking Palsy”, publicado em 1817.

Leia também: Odontologia e a Doença de Parkinson: O que o Setor Faz Pelos Pacientes

O que a doença de Parkinson provoca?

A doença de Parkinson provoca tremores. Geralmente, eles são notados primeiro nos dedos ou nas mãos e podem atingir um ou os dois lados. Mas, também é possível que os tremores cheguem no queixo, na cabeça e nos pés.

Qual a incidência da doença de Parkinson?

Das doenças degenerativas que atingem o sistema nervoso central, o Parkinson é a segunda mais comum, ficando atrás apenas do Alzheimer. Sua incidência é maior entre a população idosa:

  • em pessoas com 40 anos de idade ou mais, a incidência é de 1 para cada 250 pessoas;
  • a partir dos 65 anos os números aumentam para 1 caso a cada grupo de 100;
  • a maior incidência é em pessoas a partir de 85 anos, quando os números sobem para 1 caso a cada 10;
  • no Brasil, estima-se cerca de 200 mil casos.

A doença apresenta seus primeiros sintomas entre 50 e 79 anos. Já a ocorrência em crianças e adolescentes é considerada raríssima.

O que leva uma pessoa a ter mal de Parkinson?

As causas da doença ainda são desconhecidas. Muitos médicos acreditam que o problema pode ter relação com inúmeros fatores, como mutações genéticas e contato com químicos tóxicos e metais pesados que prejudicam as células cerebrais.

Mas, não restam muitas dúvidas de que a idade é um fator de risco importante.

Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?

Os primeiros sinais da doença são os tremores, que acometem dois terços dos enfermos. Eles começam de maneira sutil, tanto que alguns pacientes têm dificuldades para definir quando os sintomas se iniciaram.

O tremor é mais comum em uma das mãos e se torna mais perceptível quando ela está em repouso. Situações de estresse e fadiga tendem a piorar o sintoma, e o tremor pode se espalhar para outras áreas do corpo.

Há pessoas que sofrem de Parkinson e que não apresentam o sintoma. Além disso, os tremores podem se tornar menos frequentes à medida que a doença progride e causa rigidez muscular.

Quais os sintomas do Parkinson?

Além do tremor característico, a pessoa com Parkinson geralmente apresenta alguns dos seguintes sintomas:

  • rigidez muscular que dificulta os movimentos até mesmo em ações simples, como esticar e dobrar o braço;
  • lentidão nos movimentos. Até mesmo caminhar pode ficar difícil. Os familiares costumam notar que a pessoa mostra menor desenvoltura para ações simples do dia a dia, como tomar banho e se trocar;
  • postura curvada;
  • problemas para equilibrar-se;
  • menor expressividade, associada à rigidez dos músculos faciais. Quando a doença se agrava, o paciente também começa a ter problemas para falar, comer e pode babar e engasgar;
  • insônia. A falta de sono adequado ainda contribui para a depressão, sonolência diurna e falta de concentração no dia a dia;
  • dificuldades para começar a urinar ou urgência em ir ao banheiro;
  • constipação, pois até os músculos intestinais tornam-se mais lentos;
  • queda de pressão;
  • perda olfativa;
  • caso o paciente também desenvolva demência, ele pode sofrer de delírios e paranoias.

Nos estágios mais avançados da doença, vários sintomas são potencializados. O paciente pode chegar a um estado em que não consegue mais caminhar, e até abotoar o botão de uma camisa torna-se uma tarefa extremamente complexa.

Como é feito o diagnóstico de Parkinson?

Não há um exame específico para o diagnóstico da doença. Durante a avaliação médica, o profissional irá solicitar um histórico dos sintomas e fazer um exame físico em que a pessoa precisará fazer alguns movimentos.

Também é possível solicitar exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, que ajudam a detectar anomalias cerebrais que têm relação com a doença.

O diagnóstico em idosos é especialmente complicado, pois a idade avançada pode trazer alguns sintomas semelhantes ao mal de Parkinson.

Quando há dúvidas, o médico pode receitar levodopa, uma substância comum no tratamento. Caso haja uma melhora no quadro, temos um forte indício de que realmente se trata de Parkinson.

Existe tratamento para o Parkinson?

Existe tratamento para os sintomas, ajudando a retardar o progresso da doença. Mas ainda não há cura, pois é impossível, até o momento, reparar as células cerebrais perdidas.

Após o diagnóstico, o tratamento pode incluir:

  • medicamentos;
  • fisioterapia para diminuir a rigidez muscular e ajudar na mobilidade;
  • cirurgia;
  • terapia ocupacional.

Além disso, é importante que o paciente continue seguindo sua rotina diária e faça exercícios físicos. Também é fundamental fazer adaptações que facilitem as tarefas diárias, para que a pessoa consiga realizá-las mesmo diante das limitações.

Agora que você já sabe o que é doença de Parkinson, fica claro o quanto a vida de uma pessoa pode ser prejudicada por essa enfermidade. Por isso, é importante ficar atento aos sinais iniciais, que podem levar a um diagnóstico precoce e um rápido início do tratamento.

Embora a tendência seja de que os sintomas piorem com o passar do tempo, seguir as recomendações médicas ajuda o paciente a viver com mais qualidade.

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Entender como prevenir o mal de Parkinson é essencial, já que não há uma cura conhecida para essa doença crônica. Leia mais

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Via: Seguros Unimed

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