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O que esperar da gestão de pessoas ainda em 2023?

O que esperar da gestão de pessoas ainda em 2023?/Foto: Fauxels
Foto: Fauxels

Especialistas em RH analisam tendências para atrair e reter talentos em empresas de diferentes setores

O Brasil enfrenta um período sensível quando o assunto é escassez de talentos: acima da média global, o país atingiu 81% em 2022, de acordo com o ManpowerGroup. Isso, somado às mudanças comportamentais dos últimos anos, faz com que as organizações priorizem duas coisas: atrair e reter bons profissionais. Ainda em 2023, no entanto, pode-se esperar que sejam desenvolvidas ainda mais ações para formar equipes eficientes e focadas em resultados.

Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, acredita que julho é o mês ideal para realizar o primeiro balanço de estratégias adotadas em 2023 e, caso necessário, realizar ajustes e melhorias que serão aplicados nos meses seguintes. “O RH lida diretamente com pessoas, e essas pessoas estão em constante mudança. Portanto, é fundamental manter um olhar atento para realizar adaptações culturais voltadas para gestão de pessoas, aproveitando o advento da tecnologia, que é capaz de antecipar cenários e contribuir com o recrutamento e seleção”, explica.

A executiva ainda lembra o resultado de uma pesquisa realizada pela Gartner, que mostrou que a força de trabalho é o terceiro tema mais relevante para os CEOs atualmente. Em primeiro lugar, ficou o crescimento, seguido de tecnologia. “Os insights estão alinhados com o que temos visto até aqui: empresas que buscam alternativas para gerir com mais assertividade ao passo que concentram seus profissionais em atividades mais estratégicas, mas há mais pela frente”, antecipa.

Promoção da diversidade

Uma pesquisa recente realizada pelo Infojobs mostrou que 93,9% acreditam que existem preconceitos velados dentro das empresas, que atuam como barreiras externas para o crescimento profissional de pessoas do grupo LGBTQIAP+. No estudo, ficou evidente também que ainda há muito a ser trabalhado quando o assunto é diversidade. Afinal, 80,9% afirmaram nunca ter trabalhado em organizações com programas específicos para contratação da comunidade e desenvolvimento de inclusão.

De acordo com Ana Paula Prado, CEO da HR Tech, também é necessário promover inclusão e oportunidades para outros grupos, como as mulheres que ainda enfrentam diversos desafios relacionados ao sexismo.. “Por fim, também precisamos acompanhar de perto como essas mulheres estão sendo tratadas dentro das organizações, com a criação de espaços de acolhimento, até porque mais de 74% das mulheres já sofreram assédio no ambiente de trabalho e, destas, 72,7% revelam que a abordagem partiu de superiores”, afirma.

Feedbacks assertivos 

Muitas companhias ainda não sabem aplicar corretamente os feedbacks e acabam desestimulando o colaborador. Esse diálogo costuma causar muita angústia e dúvidas em relação ao processo de avaliação, que muitas vezes não é visto como justo. É neste cenário, que a tecnologia contribui de forma assertiva para a definição de metas e objetivos.

“Empresas que prezam por uma cultura organizacional de melhoria contínua em seus processos e serviços conseguem reter os melhores talentos, se destacar no mercado e criar um relacionamento de valor com os clientes. Neste contexto, a avaliação de desempenho dos colaboradores exerce um papel fundamental – possibilitando rever estratégias internas e externas, garantindo que a marca empregadora  esteja sempre bem posicionada”, Francisco Pereira, Gerente de Recursos Humanos da Intelligenza IT.

As ferramentas tecnológicas são aliadas do gestores e permitem a realização de feedbacks frequentes e construtivos entre líderes e colaboradores, identificando a necessidades de treinamento e desenvolvimento individual, talentos e sucessores para posições estratégicas na empresa, além de possibilitar a criação de planos de ação para o desenvolvimento e unificar os processos de RH em uma única central de comando na nuvem.

Employee Experience

Em busca de menor rotatividade e aumento de motivação no ambiente corporativo, uma tendência em alta e que deve seguir até o fim do ano é a Employee Experience. “Na verdade, o tema ficará em alta por muito mais tempo e consiste em entender cada jornada individual, mapeando desafios, problemas, dificuldades, preocupações, sonhos e objetivos para então desenvolver soluções ativas que promovam transformações”, aponta Ana.

Para aplicar em uma organização, os empregadores devem pensar em desenvolvimento mais rápido, com movimentos regulares de colaboradores e ciclos contínuos de promoção. A tecnologia é uma aliada neste sentido.

O ATS, por exemplo, oferece recursos que vão desde a atração, divulgação da vaga, passando pelas etapas de seleção com triagem de currículos e testes, até a admissão 100% digital. Já a ferramenta de HCM é a solução para digitalizar a gestão de talentos, melhorar o engajamento e reduzir a rotatividade da empresa. É possível integrar todos os funcionários desde o onboarding na plataforma e centralizar suas informações e comunicação interna, além de realizar pesquisas, avaliações de desempenho e controlar pagamento, ausências e férias e gestão de tempo como um todo. A fim de promover uma experiência centralizada e personalizada aos colaboradores.

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