Pesquisa encomendada pela Wise aponta que 17% das mulheres brasileiras já viajou para acompanhar algum tipo de competição esportiva
As Olimpíadas são o evento esportivo preferido entre as mulheres brasileiras que costumam viajar para acompanhar competições no exterior. É o que mostra uma pesquisa encomendada pela Wise, empresa global de tecnologia que está construindo a melhor maneira de movimentar e gerenciar o dinheiro do mundo. Entre as mulheres que responderam gostar de viajar para acompanhar esportes, as Olimpíadas (52%) lideram o gosto delas, seguidas pela Copa do Mundo masculina de futebol (44%) e por jogos da NBA (39%).
Realizado pela Opinion Box, o recorte do levantamento voltado aos esportes apontou que atravessar fronteiras para torcer por um time é uma constante entre as respondentes. Das brasileiras que já viajaram para o exterior, 17% foram acompanhar uma competição. Entre as mulheres da Geração Z (18 a 28 anos), quase um terço (29%) foi por esse motivo. O número cai entre as outras gerações, com 11% entre as Baby Boomers (59+ anos), 17% entre as da Geração X (42 a 58 anos), e 20% da Y (29 a 41 anos). De maneira geral, 48% se planejam com um ano de antecedência, o que está em linha em todas as gerações, com as Baby Boomers sendo um pouco mais espontâneas em relação às demais gerações quando o planejamento leva dois anos ou mais (8% das Baby Boomers contra 18% da X, 21% da Y e 24% da Z).
Essa pesquisa faz parte da campanha nacional de marketing da Wise, em parceria com a Visa, que traz o rosto da atacante da seleção olímpica feminina de futebol, Debinha, como destaque. Para a atleta, esses dados refletem uma mudança no padrão de comportamento feminino.
“Durante toda minha carreira, as mulheres sempre estiveram presentes nas torcidas. Mas é notório o aumento do interesse delas em acompanhar esses jogos de forma presencial, investir nas partidas, colocar os jogos no calendário. Fico feliz em perceber esse crescente entusiasmo das mulheres pelo esporte que eu escolhi e me escolheu”, conta Debinha.
Alinhado à percepção da Debinha, a pesquisa revelou que a maioria das mulheres (59%) que não viajou internacionalmente ou que não acompanhou um evento esportivo no exterior teria interesse em fazer isso. Aqui, o destaque vai para a geração Y (65%) e Z (61%).
Planejamento financeiro
Para as mulheres entrevistadas, o planejamento de uma viagem para acompanhar eventos esportivos precisa de ainda mais atenção, afinal é necessário considerar que irá visitar menos locais turísticos (43%), precisará juntar mais dinheiro (38%) e terá que pagar com mais antecedência a hospedagem (37%).
Na opinião dessas mulheres, os pontos negativos para acompanhar esse tipo de destino são o aumento dos preços dos serviços de viagem, hospedagem e ingressos durante o período do evento, dificuldade em conseguir os tickets de entrada e a lotação das atrações turísticas.
Sobre a pesquisa
Durante o mês de abril de 2024, foram ouvidas mais de duas mil mulheres com 18 anos ou mais, das classes sociais ABC1 (acima de três salários mínimos) e que tiveram alguma vivência internacional nos últimos dois anos ou que pretendem viajar para o exterior nos próximos cinco anos.