Crescente no Brasil, esporte exige disciplina e dedicação aos treinos
Em 30 de outubro é celebrado o Dia do Fisiculturismo, atividade que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Com o aumento do número de praticantes e a visibilidade nas mídias, o país destaca-se como uma nova referência na modalidade.
O crescimento do fisiculturismo mundial foi impulsionado nas décadas de 1970 e 1980 com a popularidade de Arnold Schwarzenegger que, atuando em filmes e ganhando relevância no entretenimento, ajudou a expandir a prática para além do nicho restrito que ocupava. Hoje, uma das competições mais prestigiadas da modalidade leva seu nome, o Arnold Sports Festival.
No Brasil, um dos pioneiros do fisiculturismo foi Luiz Otávio de Freitas que, em 1988, foi o primeiro sul-americano a disputar o Mr. Olympia, principal torneio da modalidade. Desde então, a atividade evoluiu no país e, nos últimos anos teve Rafael Brandão como um de seus destaques no Olympia, ficando entre os dez melhores nos anos que disputou.
Brandão, que é embaixador da Nation CT, conta que começou a treinar na adolescência por se sentir muito magro. “Eu tinha uns 14 anos quando comecei a treinar e, aos 18, comecei a acompanhar atletas de fisiculturismo. Foi aí que resolvi treinar como um atleta”, revela.
Aos 31 anos, ele destaca que a paciência é tão importante quanto a disciplina para alcançar o sucesso. “Quem quer ser fisiculturista precisa entender que não é uma preparação curta que trará o físico desejado. É algo que demanda anos, e quanto mais alcançamos, mais queremos melhorar”, afirma.
A paciência também é o segredo para Angela Borges, maior campeã brasileira, com mais de 20 títulos no esporte. Ela, que também é embaixadora e treina na Nation CT, enfatiza que a ansiedade por resultados pode prejudicar carreiras promissoras, fazendo com que atletas busquem atalhos perigosos. “O maior desafio do fisiculturismo é aceitar o tempo. É essencial não pular etapas e permitir que a maturidade muscular, combinada com muito treino e disciplina, traga o corpo que desejamos”, aconselha.
A atleta, que treina desde os 17 anos, buscou na musculação uma forma de transformar seu físico, com o qual não estava satisfeita, e acabou se apaixonando pelo fisiculturismo. Ela destaca que os desafios da modalidade vão além do volume dos treinos.
“As duas horas na academia não são o maior desafio. As outras 22 horas do dia são cruciais, porque quem erra menos, evolui mais. Resistir a tentações como sair da dieta correta, por exemplo, é um desafio constante para quem quer alcançar o topo e manter-se nele”, explica.
Ambos, Rafael e Angela, treinam sob a supervisão da Nation CT, centro de treinamento pioneiro em musculação de alta performance, que oferece uma experiência única e com estrutura inédita no Brasil para quem, seja fisiculturista ou não, deseja ter a musculação como estilo de vida.