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Painel genético permite identificar mutações ligadas a neoplasias linfoproliferativas

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Photo by Marcelo Leal on Unsplash

15 de setembro – Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas e o Dia Nacional do Reumatologista


Os linfomas estão entre os dez tipos mais comuns de câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) ,², com uma incidência combinada de linfoma de Hodgkin e não Hodgkin estimada em 6 casos por 100 mil habitantes. Para apoiar o diagnóstico preciso e a definição da conduta clínica mais eficaz, a Dasa Genômica disponibiliza no país um novo exame: o Painel Genético para Doenças Linfoproliferativas.

O teste analisa 73 genes associados a mutações somáticas, selecionados entre um painel de 480 genes, com alta sensibilidade (detectando alterações a partir de 5%). A partir desse mapeamento, o exame contribui diretamente para a definição do subtipo de linfoma, avaliação prognóstica e escolha de terapias personalizadas, alinhando-se aos avanços da medicina de precisão.

“Com o avanço da medicina de precisão, o diagnóstico genético vem ganhando espaço como uma das ferramentas mais promissoras na prática clínica, especialmente quando se trata de doenças com múltiplas variantes moleculares e evolução imprevisível. Esse novo painel é especialmente importante em casos nos quais os métodos tradicionais, como a histologia ou imuno-histoquímica, não são conclusivos”, explica o Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica.

Realizado a partir de tecido tumoral preservado em parafina, o exame utiliza a técnica de sequenciamento de nova geração (NGS)e pode ser feito com material previamente coletado (como blocos de parafina ou lâminas HE). Não exige preparo prévio nem jejum, e o prazo de entrega do resultado é de cerca de 15 dias úteis. A análise é feita por uma equipe multidisciplinar composta por médicos onco-hematologistas, patologistas moleculares, biomédicos e biólogos com experiência clínica.

“A identificação dessas mutações pode transformar completamente a condução clínica de um caso. A genética permite um olhar mais profundo sobre o tumor e oferece ao médico ferramentas para tomar decisões mais embasadas, principalmente em casos mais raros ou que não respondem bem às terapias iniciais”, afirma Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica.

Segundo Leonardo Vedolin, vice-presidente da Área Médica da Dasa, “com o avanço das tecnologias genéticas aplicadas à oncologia, exames como esse vêm se consolidando como aliados na jornada de cuidado de pacientes com neoplasias hematológicas — contribuindo não só com mais precisão diagnóstica, mas também com mais esperança de respostas terapêuticas personalizadas e efetivas”.

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