Pequenas e médias empresas devem priorizar seguro empresarial

Pequenas e médias empresas devem priorizar seguro empresarial / Foto: Brooke Cagle / Unsplash
Foto: Brooke Cagle / Unsplash

Contratação inclui desde coberturas básicas a proteções personalizadas que devem contar com o apoio de um corretor de seguros

O mito de que pequenas empresas não geram grandes riscos é recorrente, mas os pequenos empresários precisam estar atentos: onde há uma empresa, há pessoas, movimentação e estrutura, e, portanto, sempre existirão riscos. André Moreno, Diretor Regional SP Centro Norte da Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros do país, ressalta a importância do seguro empresarial, independentemente do tamanho do negócio. “Mesmo que as pequenas empresas possam gerar menos demanda, seu trabalho é diário, relevante e deve ser considerado. Qualquer tipo de empresa, seja de produtos ou serviços, está sujeita a situações imprevistas, e garantir que esses imprevistos se tornem menos problemáticos deve ser uma preocupação para todos os empresários, de pequeno, médio e grande porte”, afirma.

De acordo com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, existem mais de 21,9 milhões de empresas ativas no país, sendo que 93,6% delas são micro e pequenas empresas. Entre os riscos que essas empresas enfrentam, estão incêndios, furtos, roubos e ações judiciais. Segundo o último Diagnóstico do Contencioso Judicial Tributário Brasileiro, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 78,34% dos mandados de segurança impetrados por pessoas jurídicas no curso do processo administrativo tributário no Brasil são de Microempresas (MEs) ou Empresas de Pequeno Porte (EPPs).

Essa realidade gera preocupações importantes. “Muitos pequenos empresários estão começando suas empresas ou têm limitações financeiras. Qualquer problema que afete a estrutura, funcionários ou o próprio negócio pode causar danos que, em alguns casos, levam meses ou anos para serem reparados. A contratação de um seguro empresarial evita esse desgaste, ajudando a facilitar a resolução de problemas e prevenindo prejuízos maiores”, revela Moreno.

Guto de Oliveira, especialista e corretor da Messacorr Corretora de Seguros, parceira da Lojacorr, detalha que o seguro empresarial no mercado brasileiro é uma modalidade voltada para proteger empresas contra diversos tipos de riscos que podem impactar suas operações. “Ele oferece uma cobertura abrangente, que pode ser customizada de acordo com o tipo, tamanho e necessidade da empresa. Atualmente, os produtos empresariais variam de uma companhia para outra, dependendo do apetite de mercado de cada uma, e incluem garantias como Incêndio, Roubo, Danos Elétricos, Vidros, Lucros Cessantes, Vendaval, entre outras. No entanto, é preciso atenção, pois há grandes restrições de garantias em casos de desastres naturais e inundações, que atualmente fazem parte do nosso dia a dia e necessitam de cuidado na contratação”, alerta Oliveira.

Para pequenas empresas ou profissionais liberais, há produtos específicos que contemplam diferentes nichos e setores. Existem seguros voltados exclusivamente para bares e restaurantes, que podem incluir cobertura para contaminação e deterioração de mercadorias refrigeradas; seguros para academias; para salões de beleza, que protegem o empresário em caso de defeitos em produtos usados ou vendidos no salão; e opções para farmácias, escritórios, pousadas e pet shops, entre outros.

André Moreno destaca que, além dos diversos tipos de seguros empresariais, há várias opções para personalizar a apólice, incluindo assistências e coberturas ideais para o que a empresa produz e oferece. “Não adianta, por exemplo, um pequeno empresário contratar uma cobertura mais ampla do que seu negócio realmente precisa ou optar por um seguro mais simples do que a empresa exige. A escolha assertiva do seguro é fundamental, e o corretor de seguros tem um papel crucial ao orientar o empresário, ajudando na escolha do melhor seguro, na definição do que incluir ou excluir, e no suporte em casos de sinistros”, explica.

Guto Oliveira complementa que, para o corretor alcançar as empresas e efetivar a contratação, é necessário diversificar seu ‘mix de carteira’. “Corretores focados em poucos produtos tendem a desaparecer no mercado atual. A diversificação de carteira e a variedade de seguradoras, como as parcerias amplas de uma rede como a Lojacorr, são vitais para o corretor moderno, oferecendo uma vasta gama de oportunidades através de seu ecossistema de companhias e produtos”, conclui.

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