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Pesquisa da ACSP prevê estabilidade para a Black Friday em São Paulo

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Para 51,3% dos paulistas, a Black Friday é uma oportunidade de economizar, sem exageros, com foco em necessidades reais

De acordo com pesquisa realizada pela PiniOn, a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com famílias residentes no Estado de São Paulo (861), 34,0% dos entrevistados pretendem comprar na Black Friday, 34,5% responderam que não têm intenção de fazê-lo, enquanto 31,5% ainda não sabem. Na comparação com o ano passado, houve redução das proporções dos que manifestaram intenção de compra e dos que não pretendem adquirir presentes, enquanto aumentou a participação dos indecisos.

Com relação ao motivo de comprar durante a Black Friday, 31,9% dos consultados declararam ter intenção de antecipar compras para o Natal, 51,3% respondeu que deseja comprar para aproveitar as grandes promoções e descontos que são oferecidos somente nesta data, enquanto, a maioria dos entrevistados (51,9%) têm interesse em adquirir itens que estejam precisando. Esses resultados sugerem que, tal como ocorreu com a pesquisa nacional, não deveria haver “canibalização” importante das compras de Natal, aumentando a chance de maior crescimento das vendas do varejo paulista, tanto em novembro, como em dezembro.

Do grupo de entrevistados que planejam realizar compras no período, 44,6% pretendem gastar mais do que em 2024, enquanto 24,2% desejam o contrário. Em termos do nível de gasto, a grande maioria (56,6%) pretende gastar de R$ 50 até R$ 900. À diferença do que ocorreu a nível nacional, em relação ao ano passado, aumentou o número de entrevistados que têm intenção de gastar mais durante a Black Friday.

A pesquisa também apontou que, a exemplo do que foi captado a nível nacional, a maioria das compras seria realizada em grandes redes do varejo (60,6%), e de forma remota, pelo computador, celular ou tablet (60,5%), como é costume na Black Friday.

Com relação à utilização da primeira parcela do 13º salário para comprar nessa data, 48,7% pretendem usar esse recurso, enquanto 36,8% não pretendem fazê-lo. Em relação ao levantamento do ano passado, aumentou a proporção do primeiro grupo e diminuiu a do segundo.

Na Tabela 1, apresentamos as principais categorias de bens e serviços que fazem parte da intenção de compra dos entrevistados, assim como se a forma de pagamento seria à vista (dinheiro/débito, PIX) ou parcelada. Vale recordar que mais de uma opção pode ser escolhida por cada um dos consultados.

Foto: Divulgação
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Nas intenções de compra captadas, tal como no ano passado, e também do ponto de vista nacional, continuam predominando, em termos individuais, roupas, calçados e acessórios (37,8%), celular (24,8%), perfume (23,3%), móveis e artigos para o lar (22,1%), computador, notebook e tablet (19,2%), televisor (18,7%) e artigos de linha branca (47,3%). Chama a atenção que, em geral, à semelhança dos resultados de 2024 e da pesquisa a nível nacional, existe maior preferência pelo pagamento à vista, o que refletiria o alto custo do crédito, num contexto de elevado grau de endividamento das famílias.

Cidade de São Paulo

A pesquisa também permitiu obter as intenções de compra de uma amostra de residentes na cidade de São Paulo (341). Em linhas gerais, os resultados desse recorte seguem as tendências estaduais, tal como mostra a Tabela 2, que contém as principais categorias de bens e serviços associados a essas intenções de compra municipais.

Os entrevistados que residem na cidade de São Paulo também em sua maioria (35,5%) não manifestam intenção de compra na Black Friday, enquanto 32,3% manifestam o contrário, com 32,2% ainda indecisos. A maioria daqueles que mostraram disposição a comprar também pretendem fazê-lo em grandes redes de varejo (63,1%), de forma remota (61,4%), usando a primeira parcela do 13º salário (46,8%). Tal como no Estado como um todo, a maior parte dos entrevistados pretende gastar mais nesse ano (37,0%), enquanto 24,4% desejam o contrário, com 19,5% ainda indecisos. A faixa de despesa pretendida pela maioria dos que manifestaram intenção de compra (54,0%) também é a mesma do Estado, alcançando de R$ 50 a R$ 900.

Foto: Divulgação
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De acordo com o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, as perspectivas para as vendas da Black Friday no Estado e na capital paulista apontam para um resultado estável em relação a 2024. Segundo ele, esse cenário reflete a influência de fatores com efeitos opostos sobre o consumo.

“De um lado, São Paulo, tanto o Estado quanto a Cidade, continua sendo o principal gerador de emprego e renda do país, em um mercado de trabalho ainda aquecido, o que tende a estimular as compras. Por outro, o custo de vida segue elevado e o endividamento das famílias permanece alto, o que reduz o poder de compra e torna o consumidor mais cauteloso”, explica Ruiz de Gamboa.

A pesquisa da ACSP também mostra que as intenções de compra para a data não se concentram apenas em artigos eletroeletrônicos, mas se estendem a produtos de uso pessoal.

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