Empresas incorporam o seguro garantia à gestão financeira para diminuir riscos e manter a estabilidade
Com a expectativa de um 2025 ainda marcado por instabilidades econômicas, como oscilações nas taxas de juros, mudanças fiscais e impactos da reforma tributária, empresas brasileiras têm buscado soluções para proteger seu caixa e garantir previsibilidade. Entre as principais ferramentas está o seguro garantia, modalidade que ganhou protagonismo como um recurso no planejamento financeiro.
De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os prêmios emitidos em seguros voltados ao segmento empresarial somaram mais de R$ 24 bilhões no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2023. As projeções da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) indicam que esse número pode crescer até 18% em 2025, impulsionado pela conscientização das empresas sobre riscos operacionais, reputacionais e jurídicos.
Segundo a FINN Seguros, consultoria especializada em seguros corporativos, o seguro garantia se consolidou especialmente entre empresas que participam de licitações públicas, passam por ações judiciais ou firmam contratos de grande valor. Ao substituir cauções em dinheiro, fianças bancárias, penhora de bens ou depósitos judiciais, esse tipo de seguro permite liberar capital, que pode ser direcionado para iniciativas estratégicas e operacionais, estimulando o crescimento mesmo em momentos de retração.
“O seguro garantia é hoje uma peça central na gestão financeira das empresas. Ele assegura a proteção contratual necessária e, ao mesmo tempo, preserva o fluxo de caixa, que pode ser alocado em projetos prioritários. Essa flexibilidade é ainda mais importante diante de um cenário econômico instável”, afirma Rodrigo Gouveia, CEO da FINN Seguros.
Entre as principais modalidades de seguro garantia, destacam-se o garantia judicial, usado para substituir depósitos em processos trabalhistas, tributários ou cíveis; o garantia contratual, comum em obras e contratos de fornecimento; e o garantia aduaneiro e ambiental, que cobre exigências regulatórias específicas. De acordo com a FINN, o crescimento na procura por essas soluções têm sido impulsionado tanto pela necessidade de redução de custos quanto pela busca por mais eficiência na gestão de riscos.
“Percebemos que empresas de diferentes portes e segmentos estão amadurecendo a forma como encaram o seguro. Deixou de ser apenas uma exigência contratual para se tornar um diferencial competitivo. Nossa recomendação é começar esse planejamento o quanto antes, garantindo melhores condições e prazos junto às seguradoras”, complementa Gouveia.
Com tecnologia própria para cotação, emissão e gestão de apólices, a FINN tem investido em soluções que automatizam processos e permitem às empresas maior controle sobre seus riscos.
“Mais do que adquirir uma apólice, trata-se de integrar o seguro ao planejamento estratégico da empresa. É nesse ponto que nos diferenciamos: combinamos conhecimento técnico, visão de negócio e tecnologia para oferecer soluções que impactam positivamente a segurança, o resultado financeiro e a reputação das empresas”, conclui o executivo.