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Pluggy alcança breakeven, recebe licença para atuar como ITP e entra no mercado de pagamentos

Bruno Loiola, cofundador da Pluggy / Foto: Divulgação
Bruno Loiola, cofundador da Pluggy / Foto: Divulgação

Entre 2020 e 2024, fintech cresceu enriquecendo dados do Open Finance para empresas, alcançando R$ 5 milhões de faturamento; Agora, mergulha no conceito de Embedded Finance com solução de pagamentos em lote

Com quatro anos de atuação no mercado, a Pluggy, que se estabeleceu como uma das principais empresas de infraestrutura de Open Finance do País, está em um ótimo momento. Fundada por Bruno Loiola, Rogério Corrêa, Victor Urano e Gabriel Pan Gantes, a fintech acaba de alcançar o breakeven, resultado da atuação dentro do Open Finance, e cujas soluções e desempenho a transformaram em um dos principais players desse ecossistema. Além disso, a startup acaba de receber autorização do Banco Central para atuar como Iniciador de Pagamento (ITP) e passa a desenvolver soluções dentro do conceito de Embedded Finance, levando ao mercado seu primeiro produto, de pagamentos em lote.

De acordo com Bruno Loiola, cofundador da Pluggy, a fintech cresceu simplificando o acesso aos dados do Open Finance para empresas de todos os tamanhos e segmentos. “Nossos clientes encontraram uma importante proposta de valor nas nossas soluções, devido ao foco que damos na qualidade e confiabilidade aos dados entregues, além de garantir o melhor nível de serviço do mercado. Por essa razão, diversas empresas têm migrado dos nossos concorrentes para a Pluggy, o que nos levou a alcançar, de 2020 a 2024, um faturamento superior a R$ 5 milhões”, comemora.

Nesta nova fase, a fintech dá mais um passo para o crescimento do negócio. Com a licença de ITP, a startup entra no mercado de pagamentos, com soluções de Open Finance incorporadas. Além disso, a licença passa a ser uma vantagem competitiva para a companhia. “Como ITP, conseguimos consolidar nosso posicionamento como viabilizadores de interoperabilidade, além de termos mais autonomia estratégica para oferecer um mix de ofertas mais competitivo. Assim, conseguimos diminuir custos e facilitar ainda mais o processo de integração das nossas soluções”, explica Bruno.

A partir de agora, a Pluggy passa a atuar dentro da estrutura de pagamentos, baseada no conceito de Embedded Finance. Nesse sentido, a startup combina serviços bancários e o Open Finance, permitindo que empresas de qualquer segmento ofereçam serviços financeiros aos clientes de forma segura, simples e democrática, resultando na próxima geração de experiências financeiras.

“Usando o conceito de Embedded Finance, evoluímos em nosso propósito e passamos a oferecer, de forma descomplicada, soluções de pagamentos e dados financeiros para empresas”, explica. “Vamos entregar um conjunto de APIs e soluções que agregam dados financeiros dos usuários pessoa física ou pessoa jurídica, oferecendo soluções de pagamentos únicas”, complementa.

Bruno ainda destaca que, em 2023, a Pluggy cresceu quase 80% em faturamento. Este ano, a expectativa é de crescer 250%, sem mexer na estrutura de custos.

Pagamentos em lote

O primeiro produto de pagamentos na estratégia de Embedded Finance que a Pluggy leva ao mercado é o de pagamentos em lote, com uma integração segura e eficiente de dados financeiros e pagamentos via APIs.

A solução de pagamentos em lote da Pluggy atende clientes que atuam com gestão financeira empresarial e permite que as empresas efetuem diversos pagamentos simultaneamente com apenas uma autorização. A funcionalidade é vantajosa para pagamentos, por exemplo, de salários, impostos, contas de fornecedores e despesas recorrentes. “As empresas agrupam todas as transações necessárias em um único lote e as efetuam de uma só vez de maneira mais simples e barata se comparada aos bancos tradicionais”, declara.

Esta nova solução vem para somar aos produtos de dados da Pluggy, que hoje já servem às principais plataformas de gestão financeira online, trazendo o banco para dentro do ERP. “Nossa visão é trazer a principalidade do relacionamento financeiro para o ERP, que já gera mais valor para o usuário do que a plataforma do banco. Para ele, hoje, o banco é uma fricção incômoda, já que a experiência central é a do ERP”.

Atuação dentro do Open Finance

Como uma das principais provedoras de infraestrutura para o Open Finance do país, a Pluggy, por meio de um única API, conecta com segurança dados consentidos das pessoas com empresas interessadas em fazer negócios neste sistema aberto.

Dentro do ecossistema, a startup oferece soluções para portabilidade de previdência e portabilidade de crédito, conector e categorizador de transações. “E essas ferramentas continuam fazendo parte do nosso portfólio”, conta Bruno.

De acordo com o executivo, considerando que o Open Finance é o sistema que propõe o compartilhamento de dados dos usuários entre os bancos com objetivo de aumentar a competitividade e as vantagens para os clientes, a Pluggy é uma ferramenta que possibilita essa conexão. “Para o Open Finance avançar, é preciso ter investimento em tecnologia e inovação que seja capaz de solucionar as ‘dores’ dos provedores de experiência financeiras e dos usuários durante o processo. É exatamente nesse sentido que a startup opera, enxergando de perto como funciona a jornada do usuário, quais são as dificuldades enfrentadas e como podem ser solucionadas”, finaliza.

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