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Polícia Civil do DF desarticula esquema que destruiu 25 veículos para receber R$ 2 milhões de seguradoras

Polícia Civil do DF desarticula esquema que destruiu 25 veículos para receber R$ 2 milhões de seguradoras / Foto: Freepik
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Cidades de Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Vicentes Pires e Brasília foram palco das simulações

Na manhã desta segunda-feira (18), uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal resultou na prisão de seis indivíduos suspeitos de compor uma rede criminosa especializada na simulação de acidentes de trânsito. Este esquema audacioso tinha como principal objetivo lucrar com indenizações de seguradoras, segundo informações da CNN Brasil.

Com atuação desde 2015, o grupo é responsável por simular cerca de 12 acidentes automobilísticos, provocando a destruição de 25 carros, e lucrando aproximadamente R$ 2 milhões em indenizações. As cidades de Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Vicentes Pires e Brasília foram palco das simulações.

Os veículos escolhidos não eram comuns: marcas prestigiadas como Porsche, BMW, Audi, Volvo e Mercedes-Benz estiveram envolvidas nas fraudes. O modus operandi do grupo foi detalhadamente descrito pelas autoridades. Segundo a Polícia, a organização adquiria veículos importados de difícil revenda, muitos deles já avariados. Posteriormente, esses veículos eram restaurados e o seguro era contratado – de modo a garantir indenização com base em 100% da Tabela Fipe, em valores significativamente maiores do que os custos iniciais.

Ainda de acordo com as autoridades, os suspeitos alternavam papéis como forma de camuflar as ações, ora como contratante do seguro, condutor, terceiro envolvido no “acidente” ou beneficiário da indenização. As ocorrências eram registradas em formato virtual, uma estratégia para evitar interações diretas e questionamentos da polícia judiciária.

Além disso, um dos suspeitos tem histórico na segurança pública: um ex-policial militar licenciado da PM do DF, que se afastou após a emissão de 150 cheques sem cobertura.

As autoridades não divulgaram a identidade dos suspeitos. No entanto, os acusados enfrentam potenciais penas que variam de três a oito anos de reclusão, caso sejam considerados culpados.

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