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Portos privados debatem desafios de hidrovias brasileiras com secretário especial da Antaq

Portos privados debatem desafios de hidrovias brasileiras com secretário especial da Antaq/ Foto: Divulgação
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Associação de Terminais Portuários Privados realiza live nesta sexta-feira a partir das 15 horas. País utiliza 29,7% do modal, que tem custo de implantação bem menor que o ferroviário e o rodoviário

A importância das hidrovias para o equilíbrio da matriz brasileira de transportes e o Projeto da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) sobre esse tema serão discutidos, nesta sexta-feira (22/9), a partir das 15 horas, em uma live da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP). O secretário especial de Estudos e Projetos na Antaq, Bruno Pinheiro, debaterá o assunto durante o evento online, organizado pelo Comitê de Infraestrutura da entidade. Hoje o Brasil usa só 29,7% de suas hidrovias.

Com o título Projeto Hidrovias – Antaq, a live será aberta ao público em geral e transmitida pelo canal da ATP no Youtube (@TerminaisPrivados). A entidade representa 33 empresas de grande porte e congrega 65 Terminais de Uso Privado (TUP) do país. Com 10 anos de atuação, a ATP representa 33 empresas de grande porte e congrega 65 Terminais de Uso Privado (TUPs) do páis.

Fundamentais para se garantir acesso aos Terminais Portuários de Uso Privado, as hidrovias brasileiras são uma rede vital de transporte que conecta comunidades e apoia o crescimento econômico em todo o país. Em 2022, segundo a Antaq, elas foram responsáveis por transportar mais de 116 milhões de toneladas de carga, quase 10% de todo o volume relacionado ao transporte aquaviário registrado no período.

O Projeto Hidrovias, da Antaq, visa desenvolver a elaboração de estudos preliminares e levantamentos técnicos que culminarão em projetos de acessos hidroviários fundamentais para o escoamento de mercadorias pelos terminais: Rio Madeira, Rio Tapajós, Rio Paraguai, na região da Barra Norte, no Rio Tietê-Paraná e no Rio São Francisco. Nos últimos 10 anos, a agência participou do processo de autorização de mais de 140 terminais privados, consolidou sua agenda ambiental e hoje tem no fomento às hidrovias um dos principais focos de sua atuação.

A ATP reconhece os ganhos logísticos que uma hidrovia estruturante gera para a logística nacional. Isso porque, segundo dados oficiais, um único comboio de transporte aquaviário equivale a mais de 250 vagões ou a mais de 500 carretas. Além disso, os custos de implantação de hidrovias são apenas de 2% a 8% daqueles necessários para construção de ferrovias e rodovias, respectivamente, sem contar os impactos positivos diretos em consumo de combustíveis e a consequente redução de poluentes na atmosfera.

De acordo com a associação, o crescimento de hidrovias pode resultar em desenvolvimento econômico de todo o país, já que poderá gerar oportunidades de negócios, para que se torne mais fácil e acessível o transporte de mercadorias e pessoas pelo Brasil. A existência de hidrovias estruturantes possibilitará que o país tenha uma matriz de transporte equilibrada, com maior intermodalidade e menor impacto ambiental.

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