Presença paterna fortalece vínculos e desenvolvimento infantil

Pediatra Márcio Alexandre Grobman, Unidade de Santo André/ Foto: Divulgação
Pediatra Márcio Alexandre Grobman, Unidade de Santo André/ Foto: Divulgação

No mês em que se celebra o Dia dos Pais, especialista destaca como a participação ativa deles nas rotinas de cuidado contribui para o bem-estar da criança

Nas últimas décadas, o envolvimento paterno no cuidado com os filhos tem deixado de ser exceção para se tornar parte da rotina em muitas famílias. Uma das expressões mais visíveis dessa mudança é a presença crescente dos pais nas consultas pediátricas — um gesto que, além de simbólico, tem gerado impactos positivos na saúde e no bem-estar das crianças.

Essa transformação está diretamente ligada à ampliação do conceito de paternidade, que vai além do papel tradicional de provedor. Hoje, o pai é também figura de afeto, referência emocional e agente ativo na rotina dos filhos, compartilhando responsabilidades com mães e demais cuidadores. Participar de momentos como o acompanhamento médico é uma demonstração concreta desse envolvimento — e seus benefícios vão muito além do consultório.

Presença que transforma

Para o pediatra Márcio Alexandre Grobman, da unidade de Santo André da rede Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, os efeitos da presença paterna são evidentes na prática clínica. Ele explica que, emocionalmente, as crianças se sentem mais seguras e confiantes quando sua rede de afeto também conta com a presença do pai, o que favorece um melhor desenvolvimento infantil. “Quando o pai também participa da rotina de consultas, interage durante o exame físico e absorve as orientações, a experiência se torna mais leve, eficaz e colaborativa para todos — criança, médico e família.”

Segundo o especialista, o engajamento dos pais não apenas fortalece os laços afetivos, como também aumenta a adesão ao tratamento. “Quando ambos os responsáveis acompanham as orientações médicas, é mais provável que o cuidado continue de forma correta em casa. O pai que esteve presente pode tirar dúvidas, compreender o plano terapêutico e contribuir ativamente para o sucesso da recuperação”, afirma o médico.

A paternidade ativa, portanto, não se resume a momentos pontuais ou gestos simbólicos: ela está no compromisso diário, na disposição de dividir responsabilidades e no reconhecimento de que o cuidado é um dever compartilhado. Quando o pai participa ativamente da vida do filho — inclusive nos aspectos relacionados à saúde —, toda a estrutura familiar se fortalece.

“Como pai e médico, procuro participar de todas essas etapas na vida dos meus filhos”, compartilha Dr. Grobman. Sua fala traduz o espírito da paternidade ativa: estar presente, de forma genuína, contínua e consciente.

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