Bradesco Seguros

Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo deve contar com base sólida de dados centralizada no cliente

Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo deve contar com base sólida de dados centralizada no cliente / Foto: Markus Winkler / Unsplash Images
Foto: Markus Winkler / Unsplash Images

Recomendação faz parte de estudo da EY que entrevistou 53 instituições financeiras e seguradoras

Para que um programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo seja bem-sucedido, as empresas devem observar quatro aspectos principais relacionados abaixo, como manutenção de uma base sólida de dados. Essa conclusão faz parte de estudo da EY sobre maturidade dos programas de PLDFT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo), que contou com a participação de 53 instituições dos mercados financeiro e de seguradora. Dessas, 41 atuam somente no Brasil, representando 77% da amostra – o restante (23%) reúne instituições atuantes nos demais países da América Latina.

1) Base sólida de dados

A recomendação é contar com um líder de dados, responsável na instituição financeira pelos dados globais, com uma visão centralizada no cliente, o que garante o bom funcionamento e escopo do programa de PLDFT, independentemente do tamanho da organização. O líder de dados garantirá que os dados sejam vistos como centrais em toda a instituição e que estejam alinhados aos objetivos do negócio.

2) Ecossistema e iniciativa

Os ecossistemas de prevenção a crimes financeiros precisam responder às inovações tecnológicas e mudanças regulatórias que ocorrem frequentemente. Para isso, muitas vezes, há necessidade de parcerias de dados com provedores externos. Nesse cenário, hubs de serviços compartilhados, fintechs e regtechs desempenham papel importante, com as instituições precisando estar abertas a abraçar essa disrupção para ganhar valor e melhorar a prevenção de crimes financeiros.

3) Capacidade e criação de valor

Um líder visionário promoverá a inovação e melhorará continuamente os recursos de gerenciamento de dados, por meio de análises para aumentar o compartilhamento de informações, colaboração, compliance e segurança. O uso de tecnologias diferentes, como Inteligência Artificial, ajudará a empresa a lidar com o grande volume e variedade de dados, melhorando assim os recursos de gerenciamento de dados, o que resultará na evolução do combate ao crime financeiro.

4) Monitoramento contínuo

O setor apresenta um alto nível de dinamismo por natureza. Nesse contexto, questões relacionadas à disponibilidade e à qualidade de dados se tornam ainda mais importantes. Com os controles para prevenção e detecção desenvolvidos e implementados, a recomendação do estudo da EY é contar com uma estratégia de monitoramento contínuo para garantir que os resultados esperados continuem a ser alcançados ou para detectar a tempo possíveis falhas no processo (de dados e/ou sistêmicas), além de identificação de tendências. Aspectos como esses devem servir de gatilho para análise de impacto e tomada de ação para mitigação, remediação ou solução de problemas.

Leia aqui o estudo na íntegra.

Total
0
Shares
Anterior
Indenizações do setor de seguros crescem 1,2% no 1º trimestre com queda expressiva do Rural
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg / Foto: Marcelo Célio / Divulgação

Indenizações do setor de seguros crescem 1,2% no 1º trimestre com queda expressiva do Rural

Em março, as indenizações somaram R$ 21,2 bilhões, alta de 5,5%

Próximo
Participação de executivos C-Level bate recorde no Insurtech Brasil 2023
Participação de executivos C-Level bate recorde no Insurtech Brasil 2023 / Foto: Divulgação

Participação de executivos C-Level bate recorde no Insurtech Brasil 2023

Encontro é considerado um dos principais eventos de tecnologia e inovação para o

Veja também