Mesmo cuidando da saúde menos que mulheres, homens se preocupam em proteger financeiramente seus familiares, indicam dados Lojacorr
Neste sábado, dia 15, comemora-se o Dia do Homem. Mas muito mais do que parabenizá-los por este dia, devemos sempre falar do alerta do cuidado do homem com a saúde física e financeira. Quem nunca ouviu falar daquele velho ditado: “Homem não se cuida”. Bom, o que parecia apenas um ditado popular é, de fato, real no cotidiano.
De acordo com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), um levantamento aponta que do total de consultas realizadas por médicos e enfermeiros na Atenção Primária, apenas 24% foi realizada na população masculina. E que, 62% dos homens que acabam indo ao médico só se consultam após sentirem o sintoma de dor insuportável, aponta o Instituto Lado a Lado pela Vida. Se contabilizar os que vão ao médico, o Ministério da Saúde afirma que 70% dos homens brasileiros só procuraram o médico depois de insistência da mulher ou dos filhos. Uma realidade que faz com que os homens no Brasil vivam, em média, 7,1 anos a menos que as mulheres, com expectativa de vida de 72,7 anos e que, na vida adulta, acabam morrendo duas vezes mais do que as mulheres. (Plano Nacional de Saúde PNS 2020-2023).
Já que idas a consultas, realização de exames e tratamentos não são tão prioritários para homens como para mulheres, uma das escolhas que deve ser levada em consideração é que o homem faça um seguro de vida. Apesar dos dados mostrarem menor cuidado do homem com a saúde, em contrapartida, a contratação do seguro de vida individual tem demonstrado crescimento. Dados da Lojacorr, rede de corretoras de seguros, demonstram um aumento de 31,11% em contratos efetuados pelo sexo masculino. A contratação pelas mulheres cresceu 27,83%.
Antonio Carlos Fois, diretor Regional Centro – Sudeste da Lojacorr e especialista nesse tipo de seguro, explica que há algumas razões importantes para que tenha esse aumento da preocupação dos homens na contratação do seguro de vida, em contrapartida à realidade do cuidado da saúde. “Um dos principais motivos que levaram a esse cenário foi a conscientização do homem em se prevenir depois do longo período da pandemia do Covid-19 que vitimou mais homens do que mulheres (cerca de 60% das mortes por Covid foram do sexo masculino) e, com isso, veio também a preocupação em proteger financeiramente seus dependentes em caso de sua morte. A estabilidade da economia nos últimos anos em relação a outras décadas anteriores também contribuiu para o aumento da confiança e do poder de contratação de uma apólice de seguro de vida”, demonstra.
Segundo o especialista, além dos benefícios voltados à saúde, o seguro de vida vem para dar suporte financeiro. “Com o seguro de vida, o homem pode proteger financeiramente seus dependentes se vier a falecer; ou mesmo se for surpreendido com um diagnóstico de doença grave”, reitera. Ainda de acordo com Fois, o seguro também gera tranquilidade ao homem em situações difíceis. “É possível contratar um seguro de vida que cubra o ressarcimento de diárias hospitalares em caso de internação e permite que seus familiares possam arcar com os custos do enterro ou funeral em caso da sua morte”, indica. Ele comenta também que outros benefícios complementares se tornam atrativos para a contratação. “Há a possibilidade do seguro garantir as despesas com a educação dos seus filhos e até realizar um planejamento sucessório”, completa.
Perfil de homens que contratam o seguro
Sobre o perfil dos homens que mais buscam o seguro de vida individual, o corretor Jacimar Gomes Mendonça, da Hold Corretora de Seguros (parceira Lojacorr), revela que há um perfil predominante na contratação. “Geralmente são homens casados, com idades entre 35 a 50 anos, com filhos. E, a grande maioria, busca o seguro visando a segurança dos filhos”, conta. Jacimar demonstra que, hoje, ainda que não há um padrão de apólice para homens e que é necessário o corretor guiar e entender a necessidade do cliente. “As apólices de vida individual não têm um padrão estabelecido, analisamos o perfil de cada segurado. Olhamos padrão de vida, patrimônio (a título de inventário), idade dos filhos (tempo que falta para formar), e principalmente, ao contrário de muitos consultores no mercado que vende este produto como seguro de morte, nós mostramos que trata-se de um seguro de VIDA, assim, falamos sobre doenças graves, DIT e assistências”, acrescenta.
Enquanto o crescimento pela busca do seguro de vida por homens cresceu de modo geral, ainda há uma procura menor em sua corretora, mas Jacimar explica que é necessário o trabalho de informação. “Estamos fazendo um trabalho de conscientização através de uma abordagem ativa. Vejo que os homens desconhecem as vantagens do produto, como ‘Diárias por Incapacidade’, e que ter um bom patrimônio não garante uma estabilidade aos seus dependentes, ou seja, a ideia do produto no mercado ainda é bem distorcida”, relata.
Com o interesse do homem pelo seguro de vida, foi necessário produtos específicos voltados a esse perfil masculino. A Tokio Marine Seguradora, por exemplo, possui o Seguro Vida Homem que, além de coberturas exclusivas como indenização para doenças graves e internação hospitalar, oferece descontos em medicamentos e outros produtos relacionados aos cuidados com a saúde e bem-estar. A cobertura oferece amparo financeiro para que o segurado tenha a tranquilidade necessária em momentos como tratamento ou reabilitação e o diferencial está na cobertura contra o câncer masculino.