Em um mercado cada vez mais competitivo, PMEs apostam na prevenção de riscos com seguros personalizados
Com o avanço da formalização dos modelos de negócio, cresce entre os pequenos e médios empreendedores a percepção de que proteger o patrimônio vai além de manter produtos ou equipamentos seguros: passa também por blindar a reputação e as finanças contra possíveis falhas profissionais. Nesse cenário, o seguro de Responsabilidade Civil Profissional (RC Profissional) ganha espaço como uma solução estratégica.
Criado para resguardar empresas e profissionais de prejuízos decorrentes de falhas no exercício da atividade, esse tipo de seguro cobre prejuízos bem como despesas em gerais. Antes restrito a grandes corporações, atualmente vem ganhando espaço entre negócios de menor porte.
“O pequeno empresário entende hoje que um simples erro pode gerar prejuízos significativos, tanto financeiros quanto de imagem. A busca por seguros como o RC Profissional mostra um amadurecimento do empreendedor brasileiro”, afirma Reinaldo Zanon, CEO da Seguralta Franchising, rede de franquias de seguros.
Segundo ele, a procura por esse tipo de cobertura entre os clientes da rede cresceu mais de 30% nos últimos dois anos, puxada principalmente por profissionais liberais e microempresas de serviços. “A judicialização das relações de consumo, o crescimento da prestação de serviços digitais e o aumento da exigência por parte dos clientes impulsionam essa mudança de comportamento”, explica.
Além de proteger financeiramente o negócio, o RC Profissional também reforça a credibilidade junto aos clientes, demonstrando responsabilidade e preparo em caso de imprevistos. Em segmentos como contabilidade, TI, marketing, saúde e arquitetura, ele já é considerado um diferencial competitivo.
Para os especialistas do setor, o movimento ainda deve se intensificar nos próximos anos, impulsionado pela digitalização dos serviços, pela ampliação do acesso ao seguro e pela conscientização dos empreendedores sobre gestão de riscos. “A mentalidade de que seguro é custo está sendo substituída pela noção de que é um investimento necessário para a longevidade e a solidez do negócio”, conclui Zanon.