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Quais são os deputados e senador eleitos pelo Ceará

O Ceará elegeu o senador Camilo Santana (PT) e 22 deputados federais no dia 2 de outubro. O candidato mais votado para deputada federal foi André Fernandes (PL), com 229.509 votos.

Confira todos os deputados federais eleitos pelo Ceará:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

CE

ANDRÉ FERNANDES

PL

Eleito por QP

229.509

CE

JÚNIOR MANO

PL

Eleito por QP

216.531

CE

CÉLIO STUDART

PSD

Eleito por QP

205.106

CE

EUNÍCIO

MDB

Eleito por QP

188.289

CE

IDILVAN

PDT

Eleito por QP

187.433

CE

GUIMARÃES DO PT

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

186.136

CE

LUIZIANNE LINS

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

182.232

CE

DOMINGOS NETO

PSD

Eleito por QP

175.074

CE

AJ ALBUQUERQUE

PP

Eleito por média

155.456

CE

ROBÉRIO MONTEIRO

PDT

Eleito por QP

151.030

CE

MATHEUS NORONHA

PL

Eleito por QP

150.823

CE

MAURO FILHO

PDT

Eleito por QP

135.038

CE

FERNANDA PESSOA

UNIÃO

Eleito por QP

121.469

CE

MOSES RODRIGUES

UNIÃO

Eleito por QP

113.294

CE

ANDRÉ FIGUEIREDO

PDT

Eleito por QP

111.886

CE

EDUARDO BISMARCK

PDT

Eleito por média

102.287

CE

LUIZ GASTÃO

PSD

Eleito por média

96.537

CE

YURY DO PAREDÃO

PL

Eleito por QP

90.425

CE

DANILO FORTE

UNIÃO

Eleito por QP

88.470

CE

JOSE AIRTON

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

82.274

CE

DR JAZIEL

PL

Eleito por média

79.358

CE

DAYANY DO CAPITÃO

UNIÃO

Eleito por média

54.526

Já para a Assembleia Estadual, 46 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Carmelo Neto (PL), com 118.603 votos.

Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Ceará:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

CE

CARMELO NETO

PL

Eleito por QP

118.603

CE

EVANDRO LEITÃO

PDT

Eleito por QP

113.808

CE

MARTA GONÇALVES

PL

Eleito por QP

112.787

CE

FERNANDO SANTANA

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

111.639

CE

SERGIO AGUIAR

PDT

Eleito por QP

97.522

CE

ROMEU ALDIGUERI

PDT

Eleito por QP

90.399

CE

ZEZINHO ALBUQUERQUE

PP

Eleito por QP

85.138

CE

DRA SILVANA

PL

Eleito por QP

83.423

CE

GABRIELLA AGUIAR

PSD

Eleito por QP

83.128

CE

RENATO ROSENO

PSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)

Eleito por QP

83.062

CE

CLÁUDIO PINHO

PDT

Eleito por QP

82.267

CE

OSMAR BAQUIT

PDT

Eleito por QP

79.769

CE

PR.ALCIDES FERNANDES

PL

Eleito por QP

79.207

CE

DAVID DURAND

REPUBLICANOS

Eleito por QP

78.419

CE

GUILHERME LANDIM

PDT

Eleito por QP

76.726

CE

JOÃO JAIME

PP

Eleito por QP

76.053

CE

MARCOS SOBREIRA

PDT

Eleito por QP

72.183

CE

JEOVÁ MOTA

PDT

Eleito por QP

68.881

CE

AGENOR NETO

MDB

Eleito por QP

68.289

CE

ANTONIO HENRIQUE

PDT

Eleito por QP

67.148

CE

LIA GOMES

PDT

Eleito por QP

67.000

CE

QUEIROZ FILHO

PDT

Eleito por QP

64.374

CE

DANNIEL OLIVEIRA

MDB

Eleito por QP

63.463

CE

DE ASSIS DINIZ

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

63.253

CE

MOISES BRAZ

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

63.149

CE

ORIEL FILHO

PDT

Eleito por média

60.642

CE

FIRMO CAMURÇA

UNIÃO

Eleito por QP

57.836

CE

SALMITO

PDT

Eleito por média

56.624

CE

LEONARDO PINHEIRO

PP

Eleito por média

56.059

CE

ALYSSON AGUIAR

PC do B – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

55.449

CE

DAVI DE RAIMUNDÃO

MDB

Eleito por QP

55.112

CE

DR. OSCAR RODRIGUES

UNIÃO

Eleito por QP

54.066

CE

DR. LUCÍLVIO GIRÃO

PSD

Eleito por QP

52.368

CE

LUANA RIBEIRO

CIDADANIA – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

51.548

CE

JÔ FARIAS

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

47.816

CE

JULINHO

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

46.082

CE

JULIANA LUCENA

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

45.474

CE

MISSIAS DO MST

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

44.853

CE

SARGENTO REGINAURO

UNIÃO

Eleito por QP

41.635

CE

LARISSA GASPAR

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

37.887

CE

FELIPE MOTA

UNIÃO

Eleito por média

36.949

CE

DEP FERNANDO HUGO – DR HUGO

PSD

Eleito por QP

36.880

CE

APÓSTOLO LUIZ HENRIQUE

REPUBLICANOS

Eleito por média

35.149

CE

EMILIA PESSOA

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

33.275

CE

LUCINILDO FROTA

PMN

Eleito por QP

21.751

CE

STUART CASTRO

AVANTE

Eleito por QP

17.243

O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa.

“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões”, destaca.

A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”, pontua.

O que fazem deputados federais e senadores

O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal.

Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.

Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.

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Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual.

Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.

A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa.

Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central.

Orçamento

Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.

Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas. Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha.

Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar.

Papel do eleitor

A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira.

O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa.

No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante.

A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE.

Nova configuração do Congresso Nacional

Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.

O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras.

Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa.

Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.

Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos.

Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado

A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada.

]]>Via: Brasil61

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