Quatro estratégias para arrasar na Black Friday

64% dos brasileiros aguardam a Black Friday para comprar produtos que estavam precisando/ Foto: Freepik
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Especialistas destacam a importância de ferramentas e oferecem orientações para que empresas e consumidores aproveitem melhor as oportunidades dessa data

O sucesso na Black Friday 2024 dependerá de estratégias que combinem inovação e eficiência. No entanto, o sucesso das empresas não depende apenas de boas promoções, como descontos de até 80% em algumas categorias.

Em um mercado que movimentou R$ 5,2 bilhões no comércio eletrônico brasileiro em 2023, as projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) indicam que o Brasil deve superar a marca de R$ 200 bilhões em 2024. Com um ticket médio próximo a R$ 500 e mais de 90 milhões de consumidores virtuais, a tecnologia se consolida como um fator decisivo para o sucesso das empresas. “Não adianta oferecer descontos incríveis ou combos vantajosos se o sistema de vendas e atendimento ao cliente não colaborar”, destaca Rodrigo Martucci, CEO da Nação Digital. Ele ainda complementa: “Instabilidade nos sites, lentidão ou quedas podem transformar a Black Friday de uma oportunidade em um fiasco e ainda levar a uma má reputação da marca”.

A Nação Digital, uma agência de marketing referência no Brasil e parceira de alguns dos maiores e-commerces do país, implementa soluções tecnológicas que garantem escalabilidade, segurança e integração eficiente com sistemas de pagamento. Tudo isso é feito para evitar falhas que poderiam comprometer os resultados da Black Friday. Além disso, a agência utiliza inbound marketing, automação e segmentação, maximizando o faturamento dos e-commerces.

Martucci explica: “Nós entendemos que um sistema instável, que cai ou demora para processar transações, transforma a Black Friday em uma experiência frustrante tanto para o varejista quanto para o consumidor.” Por isso, a Nação Digital enfrentou esses problemas técnicos e se especializou em preparar grandes empresas, garantindo que não só as promoções sejam atrativas, mas que a tecnologia por trás delas suporte o grande volume de tráfego e transações, possibilitando aproveitar ao máximo o potencial do evento.

Essa preparação vai além de apenas garantir que o site não saia do ar. Inclui otimizar a experiência do usuário, com plataformas que sejam rápidas, seguras e capazes de suportar múltiplas transações simultâneas.

Assim, a equipe destaca a importância da automação em áreas como controle de estoque e atendimento ao cliente, permitindo que os processos fluam sem sobrecarregar a equipe ou deixar os consumidores esperando por respostas ou produtos indisponíveis.

“Uma experiência de compra memorável, segura e transparente não só atrai clientes na Black Friday, mas também os transforma em clientes fieis no longo prazo”, conclui Martucci. “Com as ferramentas e estratégias tecnológicas adequadas, as empresas podem focar no que realmente importa: aproveitar as oportunidades de negócio que a Black Friday oferece”.

Um exemplo de tecnologia voltada para o varejo é o KIGI, desenvolvido pelo Grupo IRRAH. Segundo Chrystian Teodoro Scanferla, head de Negócios do Grupo IRRAH, “o KIGI é um ERP que ajuda no controle em tempo real, organizando a gestão de forma estratégica.” Amplamente utilizado no setor de moda, essa ferramenta permite que os lojistas identifiquem produtos com maior giro, ajustem suas estratégias de compra e prevejam tendências de vendas, otimizando, assim, sua operação durante o período de alta demanda. “O KIGI nasceu para transformar um ERP em um ecossistema para o setor da moda”, complementa Miriã. Com sede em Cianorte, a capital nacional do vestuário, o Grupo IRRAH traz mais de 20 anos de experiência e soluções utilizadas por organizações em 70 países. A empresa se destaca por estar alinhada às necessidades do mercado, transformando as dores dos executivos em soluções práticas e eficientes.

Além do KIGI, o grupo oferece outras ferramentas tecnológicas que atendem mais de 35 mil usuários globalmente. Entre elas estão o GTP Maker, IA que permite a criação de assistentes virtuais via Inteligência Artificial para atendimentos e vendas e o E-vendi, uma plataforma de e-commerce integrada ao ERP, facilitando a gestão e as vendas. Há também o Z-Api, uma solução de integração com o WhatsApp para que empreendedores de tecnologia e empresas de software possam criar mensagem automáticas tanto para engajamentos como para avisos com os clientes, e o PlugChat, para gestão de atendimento no WhatsApp.

Outra solução é o Dispara.ai, plataforma com processos automatizados, que permite ao empreendedor, a criação de fluxos de automação, recuperação de carrinhos abandonado. “Processos que transformam as interações no WhatsApp em oportunidades de ouro!”, destaca Chrystian. “Essas soluções são essenciais para garantir que os lojistas do setor de moda possam aproveitar ao máximo as oportunidades da Black Friday, otimizando suas operações e melhorando a experiência do consumidor”, completa.

Adotar estratégias criativas que façam da tecnologia uma aliada dos negócios é essencial, mas não podemos esquecer que, além de uma infraestrutura tecnológica robusta, é necessário apresentar ideias de negócios inovadoras. Com margens de lucro cada vez mais apertadas, as empresas precisam ser criativas para garantir uma Black Friday saudável. Segundo Martucci, “o foco deve estar em aumentar o ticket médio sem comprometer as margens de lucro”.

Para as empresas, ele sugere algumas estratégias para alcançar esse equilíbrio:

  1. Promoções em combo: Oferecer descontos maiores em compras de múltiplos itens, incentivando o aumento do valor por cliente.
  2. Descontos progressivos: Conceder descontos que aumentam conforme o cliente compra mais ou indica amigos, ajudando a reduzir o Custo de Aquisição de Clientes (CAC).
  3. Baixa rotatividade: Usar produtos com baixa demanda em promoções, ajudando a reduzir custos de estoque.
  4. Parcerias com influenciadores: Investir em colaborações com influenciadores no modelo de revenue-share, ampliando o alcance sem os altos custos de campanhas tradicionais.

Além disso, o head da IRRAH reforça a importância de preparar o estoque e diversificar os métodos de pagamento para lidar com o aumento da demanda durante a Black Friday, evitando falhas operacionais que poderiam comprometer as vendas.

A Black Friday também é um período propício para fraudes, o que exige atenção tanto das empresas quanto dos consumidores. Investir em certificados de segurança e se afiliar a iniciativas eficazes aumenta a confiança dos clientes.

Para os consumidores, que, segundo pesquisa realizada pela OpinionBox, 79% concordam que a tecnologia ajuda muito no processo de compra, Martucci oferece dicas importantes para evitar golpes, garantindo uma “Black Friday Legal”:

  • Verifique o CNPJ: Sempre confirme se o CNPJ da loja está disponível no rodapé do site.
  • Leia avaliações: Pesquise a reputação da empresa antes de finalizar a compra e verifique reclamações em plataformas de consumidores.
  • Desconfie de ofertas suspeitas: Preços muito abaixo do mercado podem ser um sinal de fraude, então é importante ser cauteloso.
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