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Quatro tendências para o mercado de recebíveis

Rodrigo Eddine, Co-CEO da Quick Soft / Foto: Divulgação
Rodrigo Eddine, Co-CEO da Quick Soft / Foto: Divulgação

Rodrigo Eddine, Co-CEO da Quick Soft, destaca pontos importantes debatidos na 15ª edição do Congresso ANFAC, que também celebrou os 42 anos da entidade

Realizado em Brasília, o XV Congresso Brasileiro da ANFAC (Associação Nacional do Fomento Comercial) reuniu mais de 400 empresários na capital federal para debater o mercado de recebíveis. O evento promoveu um amplo espaço de reflexão e análise sobre os rumos do setor e possibilitou a discussão sobre as principais tendências e inovações no mercado de antecipação de recebíveis.

Rodrigo Eddine, Co-CEO da Quick Soft, participou do congresso e destacou algumas das tendências mais importantes que foram debatidas no evento e que devem direcionar a evolução do setor. “Foi um evento importante, que reuniu especialistas e profissionais do mercado de recebíveis para analisar essas transformações que estão moldando o futuro do fomento comercial, e essas tendências são coisas que veremos acontecendo no mercado em breve”, afirma.

Confira as principais tendências para o mercado de antecipação de recebíveis debatidas no XV Congresso da ANFAC:

1. Inteligência Artificial e Machine Learning

Um dos principais temas discutidos foi a aplicação de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) na antecipação de recebíveis. Essas tecnologias podem transformar a análise de risco e a eficiência operacional – o grande desafio segue sendo a identificação e aplicação das tecnologias em casos de uso com retorno de investimento claro. Para aqueles que conseguem utilizá-la plenamente, a IA permite automatizar processos, realizar análises preditivas e detectar fraudes em tempo real, resultando em decisões mais rápidas e precisas na concessão de crédito.

2. Tokenização de Ativos

A tokenização de ativos outro importante tema abordado: essa tecnologia, que converte ativos físicos ou financeiros em tokens digitais, tem potencial para desenvolver ainda mais o mercado, ao proporcionar mais transparência e rastreabilidade nas transações. A regulamentação pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi destacada como essencial para democratizar o acesso ao mercado e reduzir intermediários.

3. Políticas ESG e Capitalismo Consciente

As práticas ESG ganharam destaque no congresso, refletindo a crescente importância desses critérios no mercado financeiro. Empresas que adotam práticas sustentáveis estão atraindo mais investidores e clientes. O conceito de Capitalismo Consciente também esteve no centro das discussões, demonstrando novos olhares para aplicação em negócios sociais que possam conciliar retorno financeiro e impacto para a sociedade.

4. Recuperação Judicial

Finalmente, foi discutida a Recuperação Judicial na visão de seus diferentes stakeholders. Este é um dos temas com maior impacto sobre as atividades das empresas que operam com antecipação de recebíveis nos últimos anos, e não há expectativa de redução das RJs no curto prazo – de suma importância, portanto, e a discussão trouxe valiosos insights às financeiras de como se preparar e atuar quando um de seus clientes entra nesta situação.

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