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Quer comprar um carro híbrido ou elétrico? Seguro tem preço médio de R$ 3,9 mil no Brasil

Gabriel Ronacher, CEO de Agger / Foto: Divulgação
Gabriel Ronacher, CEO de Agger / Foto: Divulgação

Anfavea estima que a venda dos modelos pode ultrapassar a de veículos a combustão, atingindo 1,5 milhão em 2030

Os veículos híbridos e elétricos estão despertando o interesse de inúmeros consumidores que buscam uma alternativa mais sustentável e econômica. No entanto, para quem está pensando em fazer essa transição, é preciso estar atento ao preço dos seguros. Dados disponibilizados pela Agger, parceira de corretores de seguros com a maior plataforma de gestão e cotações de seguros do Brasil, apontam que o preço médio das apólices para os eletrificados gira em torno de R$ 3,4 mil, enquanto para os híbridos, R$ 4,4 mil. O valor médio do seguro pode variar, dependendo de fatores como marca, modelo, região de moradia do condutor e perfil de risco. Confira a seguir o ranking com o top 3 carros mais vendidos de cada categoria, segundo levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) realizado em setembro.

Elétricos:

1º) BYD Dolphin Mini: R$ 2.695 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 117.280,00)

2º) BYD Dolphin: R$ 4.125 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 147.800,00)

3º) GWM Ora 03: R$ 3.770 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 150.000,00)

Híbridos:

1º) GWM Haval H6: R$ 4.715 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 208.008,00)

2º) BYD Song Plus: R$ 5.090 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 237.521,00)

3º) Toyota Corolla Cross: R$ 3.860 (preço médio do veículo de acordo com tabela Fipe R$ 201.318,00)

“À medida que o mercado de carros elétricos cresce, a expectativa é que esses preços se tornem mais competitivos. Assim como qualquer outro tipo de automóvel, antes de o consumidor adquirir um modelo híbrido ou elétrico, é importante que ele realize uma pesquisa de mercado para comparar diferentes cotações de seguro e entender qual delas melhor se adapta às suas necessidades”, aconselha Gabriel Ronacher, CEO da Agger.

Mudança de mercado e comportamento do consumidor

O estudo  “Avançando nos Caminhos da Descarbonização Automotiva no Brasil”, realizado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) em parceria com a consultoria Boston Consulting Group, estima que a venda desses modelos pode ultrapassar a de veículos a combustão até o fim desta década, atingindo 1,5 milhão em 2030 – podendo representar mais de 90% em 2040. Isso reflete alguns fatores, os econômicos e a mudança de comportamento do consumidor, que está prezando por produtos mais benéficos ao meio ambiente.

De acordo com o documento, atualmente, o setor automotivo no Brasil é responsável por 242 milhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente, o que corresponde a cerca de 13% das emissões totais do país. Caso o ritmo atual de crescimento seja mantido, essas emissões poderão alcançar 256 milhões de toneladas até 2040. A Anfavea aponta que a adoção de novas tecnologias de propulsão desenvolvidas pelos fabricantes nacionais, aliada ao maior uso de biocombustíveis, tem o potencial de reduzir até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos. No entanto, esse avanço depende da criação de um ecossistema que englobe a cadeia de fornecedores, infraestrutura de recarga, geração e distribuição de energia, além da produção de biocombustíveis.

“A crescente popularidade dos carros elétricos não apenas beneficia a sociedade, como também abre novas oportunidades e desafios para o mercado de seguros. Juntamente com a adoção de tecnologias inovadoras, será cada vez mais necessária a adaptação do mercado segurador a essa mudança”, pontua o CEO da Agger.

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