Tecnologia evita desperdícios e melhora a experiência do paciente
Em uma análise trimestral, tecnologia de reconhecimento facial evitou R$ 57 milhões em fraudes e erros de registro em atendimentos realizados em clínicas, hospitais e laboratórios da rede credenciada. Desenvolvida pela Maida Health e já implantada há mais de 12 meses em alguns de seus clientes, a solução garante que apenas beneficiários cadastrados tenham acesso aos serviços, bloqueando casos de utilização indevida de carteirinhas emprestadas ou furtadas. A biometria facial é cadastrada pelo próprio beneficiário no aplicativo ou no guichê de atendimento das clínicas, hospitais e laboratórios.
As fraudes representam um dos maiores desafios da saúde suplementar. Segundo dados do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), práticas como empréstimo de carteirinhas, reembolsos duplicados e solicitações indevidas de exames geraram prejuízos de R$ 34 bilhões em 2022, o equivalente a 12,7% da receita das operadoras de planos de saúde.
“Se conseguimos evitar R$ 57 milhões em apenas três meses em alguns clientes, imagine o impacto positivo dessa tecnologia aplicada em todo o setor”, afirma André Machado, CEO da Maida Health. Além de evitar perdas financeiras, a biometria facial melhora a experiência dos beneficiários por meio de uma melhor qualidade na jornada de autorização e atendimento.
“O equilíbrio da saúde suplementar passa por duas frentes: reduzir desperdícios e oferecer um atendimento cada vez mais ágil e seguro. A tecnologia tem um papel decisivo nisso e os resultados da biometria facial mostram que é possível avançar rápido”, acrescenta Machado. A expectativa da empresa é de que o uso da tecnologia seja expandido para outros clientes, ampliando o combate a fraudes e otimizando a gestão dos planos de saúde.