Sem gestão ativa, planos empresariais seguem com custos crescentes
Com reajustes cada vez mais elevados nos contratos de planos de saúde, a sinistralidade se tornou um dos maiores desafios para empresas que buscam equilíbrio financeiro e bem-estar dos colaboradores. Segundo Katia de Boer, CEO da Safe Care Benefícios, empresa especialista em auditoria do benefício saúde, “enquanto muitas organizações tratam os custos com saúde como inevitáveis, outras já entenderam que o combate à sinistralidade passa pela gestão ativa, análise de dados e medicina preventiva”.
A sinistralidade é a relação entre o valor pago pelas empresas às operadoras de saúde e o que é efetivamente utilizado em serviços médicos. Quando essa taxa é alta, os reajustes são inevitáveis. Dados da pesquisa “Saúde Suplementar na Indústria”, realizada entre abril e agosto de 2024 por SESI, FIESP e Observatório Nacional da Indústria, mostram que 41% das indústrias não adotam estratégias para reduzir a sinistralidade. Entre as empresas que adotam alguma medida, 72% utilizam a coparticipação como forma de mitigar custos, enquanto 67% apontam o alto custo como principal barreira para implantar melhorias.
Para Katia, esse modelo reativo tem prazo de validade. “É preciso atuar antes do problema se manifestar, investindo em inteligência de dados e estratégias personalizadas. Só assim é possível conter o avanço dos custos, sem comprometer a qualidade da assistência”.
A Safe Care atua justamente nesse ponto. A empresa oferece uma plataforma integrada que transforma informações clínicas e operacionais em indicadores gerenciais e preditivos. “Coletamos dados de diversas fontes, como operadoras, clínicas e prestadores, e aplicamos uma auditoria técnica detalhada para identificar inconsistências, desperdícios e oportunidades de melhoria. Já conseguimos reduzir em até 26% os custos médicos de empresas com alto índice de sinistralidade”, revela a CEO.
Além da auditoria, a Safe Care também atua com programas de saúde preventiva e assistência personalizada, que incluem agendamento de consultas, monitoramento remoto e suporte 24h para orientar colaboradores e dependentes. “O impacto vai além da economia. Quando o colaborador tem acesso facilitado e direcionado à saúde, ele falta menos, produz mais e a empresa sofre menos com absenteísmo e presenteísmo”.
Katia reforça que a gestão eficiente da saúde corporativa não é mais um diferencial — é uma necessidade estratégica. “Reduzir a sinistralidade não significa cortar serviços, mas fazer escolhas mais inteligentes, baseadas em dados, processos e prevenção. Essa é a chave para garantir a sustentabilidade dos planos de saúde no ambiente empresarial”.
