Estudo inédito mapeia práticas de 573 empresas brasileiras e mostra que, no último ano, 1/3 delas realizaram mudanças no plano de saúde para reduzir o aumento do reajuste
A Pipo Saúde, empresa especializada em gestão de benefícios corporativos de saúde, anuncia o lançamento da 4ª edição da sua Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-Estar, o mais completo estudo sobre o tema no Brasil. O levantamento, que analisou práticas de 573 empresas de 26 segmentos diferentes, representando um universo de 900 mil colaboradores, revela como as organizações estão adaptando as suas estratégias de benefícios para enfrentar os desafios de atração e retenção de talentos em 2025.
Uma das descobertas que chama atenção é em relação a adequações nos planos de saúde: 1/3 das empresas realizaram mudanças no plano de saúde nos últimos 12 meses para reduzir o aumento dos custos com reajuste – como, downgrade de rede e revisão de coberturas. 23% reduziram ou revisaram o processo de reembolso, e a prática de coparticipação – quando o colaborador contribui com um valor adicional a cada uso do plano – saltou de 52% em 2023 para 65% em 2024 e chegou a 79% em 2025. A elegibilidade, estratégia de oferecer planos de saúde diferenciados por nível de cargo, cresceu 7% no último ano e atingiu 63% das empresas.
A sinistralidade se mostrou preocupante: 50% das empresas estão com índices acima do esperado. – pressionando os custos dos benefícios de saúde – e 14% nem sabem como está a sinistralidade da sua apólice.
Auxílio-educação aparece pela primeira vez, entre os benefícios mais bem avaliados por profissionais de RH, benefício de saúde mental fica no top 5 e home office cai para a oitava posição. A pesquisa revela ainda que 78% das empresas oferecem plano odonto e 71% disponibilizam seguro de vida.
Destaca uma alta na saúde mental: a oferta de benefícios de saúde mental cresceu 20% em relação à edição anterior da pesquisa, com 73% das grandes empresas oferecendo este tipo de suporte. “Mesmo com controle de custos, as empresas estão reconhecendo a importância de investir em saúde mental e bem-estar de forma preventiva, também por serem práticas que impactam diretamente a produtividade e o engajamento dos colaboradores”, comenta Marcela Ziliotto, CHRO da empresa.
Tendências identificadas na pesquisa:
- Planos de saúde como base: 93% das empresas oferecem plano de saúde, consolidando-se como o benefício mais oferecido no mercado brasileiro;
- Apenas 67% incluem benefícios de bem-estar físico em seus pacotes, indicando uma oportunidade de melhoria nesta área;
- Telemedicina: 81% das empresas oferecem para os colaboradores, demonstrando a consolidação deste serviço após a pandemia.
- A contribuição direta na mensalidade dos planos também cresceu: enquanto 40% das empresas adotavam essa divisão em 2023, o número subiu para 55% em 2024 e atingiu 58% em 2025.
- Os benefícios flexíveis cresceram 22% e chega a 44% das empresas
“Em um cenário desafiador, com sinistralidade alta e reajustes expressivos, ações de educação em saúde e programas de promoção de bem-estar são vistas como essenciais, porque além de fazerem diferença na vida dos colaboradores, ajudam a continuidade de planos de saúde mais completos e ainda no caixa da empresa”, complementa Ziliotto.
A Pipo Saúde desenvolveu, a partir dos resultados da pesquisa, um dashboard interativo que permite aos profissionais de RH compararem as suas práticas com as do mercado, segmentando os dados por setor, porte da empresa e região. A ferramenta está disponível gratuitamente.
Acesse aqui: https://www.piposaude.com.br/