O mercado de seguros brasileiro apresenta muitas opções ao consumidor. Opções estas que oferecem proteções diversas para pessoas ou empresas.
Os produtos oferecidos pelas companhias e até mesmo o atendimento fornecido podem dar diferentes percepções das companhias. Para proporcionar opções, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) tem um ranking do setor de seguros com as maiores companhias do país.
O ranking das empresas do setor de seguros elaborado pela entidade traz dados das companhias até fevereiro de 2022 e está disponível para consultas no portal da entidade. O levantamento reúne dados da média móvel de 12 meses até fevereiro e toma como base a receita das operações em cada segmento do setor segurador: Danos e Responsabilidades, Vida e Previdência, Capitalização e Saúde Suplementar. A exceção a esse período são as operações de Saúde Suplementar que consideram os 12 meses encerrados em dezembro de 2021, em virtude do calendário de divulgação dos dados pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
O ranking utiliza dois critérios para o posicionamento das companhias: i) por grupo econômico ou empresa, esta última no caso das singulares; e ii) por empresas dentro dos quatro segmentos e das suas principais linhas de produtos, seguindo os agrupamentos adotados. Para fins de cálculo, é considerado o prêmio direto para seguradoras, as contribuições para entidades de previdência; o faturamento para companhias de capitalização; e as contraprestações pecuniárias para a saúde.
Em Danos e Responsabilidades, a evolução em 12 meses móveis registrou alta de 16,5% até fevereiro, atingindo R$ 93,0 bilhões no período. Os cinco maiores resultados dos grupos econômicos em arrecadação e, consequentemente, em participação de mercado em 12 meses até fevereiro ficaram a cargo da Porto Seguro (R$ 14,0 bilhões e 15,0%); Mapfre (R$ 7,8 bi e 8,4); Tokio Marine (R$ 7,4 bi e 7,9%); BB Seguros (R$ 6,8 bi e 7,3%) e Allianz (R$ 6,8 bi e 7,3%).
O segmento de Coberturas de Pessoas experimentou crescimento de 12,7% nos 12 meses até fevereiro, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 194,8 bilhões. Considerando-se novamente o critério de grupo econômico e tamanho de market share – respectivamente -, os cinco primeiros do ranking nesse segmento foram o BB Seguros (R$ 52,6 bi e 27,0); Bradesco (R$ 39,0 bi e 20,0%); Caixa Seguros (R$ 37,5 bi e 19,2%); Zurich (R$ 17,4 bi e 8,9%); e Itaú (R$ 13,7 bi e 7,1%).
Em Capitalização, o faturamento de 12 meses acumulou R$ 24,8 bilhões, em uma alta de 7,6%. Os cinco grupos econômicos que mais contribuíram para o resultado foram o Bradesco (R$ 5,7 bi e 22,8%); BB Seguros (R$ 4,5 bi e 18,0%); Santander (R$ 3,8 bi e 15,5%); Itaú (R$ 2,7 bi e 11,0%); e Icatu (R$ 2,2 bi e 9,0%).
No segmento de Saúde Suplementar, as maiores receitas em 12 meses encerrados em dezembro de 2021 (último dado divulgado pela ANS) foram os seguintes grupos econômicos: Bradesco (R$ 31,4 bi e 12,7%); SulAmérica (R$ 22,1 bi e 8,9%); Amil (R$ 19,9 bi e e 8,0%); Notredame Intermédica (R$ 9,9 bi e 4,0%); e Hapvida (R$ 7,6 bi e 3,1%).
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