Recursos captados serão utilizados para financiar pequenas e médias empresas (PMEs) das regiões Norte e Nordeste, além de operações de microcrédito
O Santander Brasil emite pela primeira vez um Social Bond no mercado externo. O volume captado foi de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) e a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, foi o investidor exclusivo da operação. Trata-se do primeiro Social Bond em dólar a receber investimento da IFC no Brasil.
O Santander vai utilizar o total dos recursos para apoiar seu programa de microcrédito, o Prospera, além de financiar pequenas e médias empresas das regiões Norte e Nordeste do país.
Vale destacar que a transação tem o respaldo do Framework Global de Finanças Sustentáveis do Grupo Santander, documento que define as diretrizes para a emissão de títulos verdes, sociais e sustentáveis, o que reforça o compromisso da estratégia ESG do Banco.
Segundo Gabriela Bertol, Head de Sustentabilidade do Santander Brasil, área responsável pelos temas de ESG da instituição, a emissão do primeiro Social Bond pelo Santander no país é parte da estratégia global de finanças sustentáveis do Grupo. “Ao apoiarmos as PMEs localizadas no Norte e Nordeste e o microcrédito, estamos contribuindo para o desenvolvimento de pessoas e de negócios nas áreas que mais precisam de suporte”, afirma.
A executiva destaca ainda que o Santander tem uma atuação consolidada nos temas de ESG, com histórico de pioneirismo e liderança em temas como o microcrédito produtivo e orientado. Além dos compromissos sustentáveis, como o fomento à adoção de fontes energias renováveis e análise de riscos socioambientais. O Banco ainda apoia os objetivos do Acordo de Paris e aderiu ao Compromisso NetZero – meta para zerar a emissão de carbono da instituição e da carteira de clientes até 2050.
“Esperamos que esse Social Bond do Santander estimule outras instituições financeiras na promoção de um ambiente mais inclusivo”, diz Vittorio Di Bello, Diretor da IFC para o Grupo de Instituições Financeiras. “Fomentar o setor de micro, pequenas e médias empresas brasileiras é fundamental para o crescimento sustentável do país”, acrescenta.