Preço do metro quadrado na capital paulista sobe 13,2% no último semestre, o segundo maior aumento nominal da região
O Centro de Pesquisa em Finanças (CIF) da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella, em conjunto com o portal de classificados online Imovelweb, divulga os resultados do Levantamento Imobiliário da América Latina (RIAL Di Tella – Imovelweb) de setembro de 2025. O estudo mostra que São Paulo é atualmente a sexta cidade mais cara da América Latina, com o metro quadrado avaliado em US$ 2.578.
O ranking das cidades mais caras da região é liderado por Montevidéu (US$ 3.209/m²), seguida de Cidade do México (US$ 2.909/m²), Monterrey (US$ 2.787/m²), Guadalajara (US$ 2.717/m²), Buenos Aires (US$ 2.622/m²) e São Paulo (US$ 2.578/m²). Já as cidades com os preços mais acessíveis por metro quadrado são Quito (US$ 1.200/m²), Rosário (US$ 1.733/m²), Córdoba (US$ 1.750/m²) e Cidade do Panamá (US$ 1.881/m²). Todos os valores estão em dólares nominais (sem nenhum fator de ajuste).

O levantamento foi realizado entre março e setembro de 2025 e considera o preço pedido nos anúncios de venda em portais imobiliários de 12 cidades de 7 países da América Latina, comparáveis a bairros de padrão médio-alto. Em média, os preços na região subiram 6,2%, confirmando um cenário de valorização imobiliária em diversas capitais latino-americanas.
São Paulo registrou o segundo maior aumento nominal da região, com alta de 13,2% (em dólares), atrás apenas de Guadalajara (14,7%) e à frente do Rio de Janeiro (9,5%). Por sua vez, as maiores quedas ocorreram em Montevidéu (-3,6%) e Quito (-1,2%) no último semestre. Avaliado em moeda local real, as cidades com maiores aumentos foram Córdoba (8,8%) e Rosário (8,7%). As maiores quedas foram registradas em Montevidéu (-9,7%), Monterrey (-3,2%) e Quito (-3,1%). O resultado reforça o dinamismo do mercado imobiliário paulistano e o papel da cidade como principal centro econômico do país.
O gráfico a seguir mostra a variação percentual dos preços no período. A análise contempla, além dos dólares nominais, os dólares reais (ajustados pela inflação dos EUA) e a moeda local de cada país.

