Da descompressão à flexibilidade, cultivar hábitos saudáveis no trabalho é, mais do que nunca, essencial para o sucesso dos colaboradores e das organizações
De acordo com recente estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), cerca de 25% dos brasileiros estão enfrentando a Síndrome de Burnout, atualmente. Essa porcentagem preocupante posiciona o Brasil como o segundo país com a maior prevalência dessa condição no cenário global. A situação torna-se ainda mais significativa à luz do reconhecimento, pela Organização Mundial da Saúde, de que os efeitos do estresse crônico decorrente do ritmo de trabalho intenso constituem uma forma de doença ocupacional.
Tendo em vista este cenário, sob a ótica das empresas, priorizar a saúde dos colaboradores é uma iniciativa crucial para o sucesso e a sustentabilidade do negócio. Ao estabelecer parcerias estratégicas, como planos de saúde abrangentes, descontos em farmácias e acesso à teleorientação, as organizações não apenas oferecem benefícios tangíveis, mas também promovem uma cultura empresarial centrada no cuidado e na prevenção.
Nesse sentido, há algumas práticas que podem ser introduzidas na cultura organizacional para permitir que os colaboradores tenham acesso a ambientes de trabalho mais saudáveis, confira quais são elas:
1 – Descompressão
Introduzir práticas como a meditação, ginástica laboral e pausas programadas durante o expediente pode ser um catalisador para reduzir o estresse e melhorar a concentração dos colaboradores. Permitir momentos de descontração contribui não apenas para o equilíbrio mental, mas também para a produtividade, criando um ambiente mais saudável e propício à cooperação dos times.
2 – Promover relacionamentos positivos
Mais do que o simples networking, estabelecer uma rede de ajuda e cooperação dentro da equipe cria um ambiente de apoio mútuo, fundamental para enfrentar desafios e promover um clima organizacional saudável. Investir em atividades que fortaleçam esses laços, como programas de mentoria e eventos sociais, pode contribuir significativamente para o bem-estar e a coesão da equipe.
3 – Flexibilidade de Horários
A flexibilidade de horários é uma peça-chave para a saúde corporativa. Reconhecendo que certos compromissos são, de fato, inadiáveis, é vital reduzir a quantidade de reuniões que poderiam ser facilmente substituídas por comunicação escrita, por exemplo, proporcionando uma rotina mais flexível. Essa abordagem não apenas permite que os colaboradores gerenciem melhor seu tempo, mas também promove uma maior autonomia e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
4 – Nova propaganda de Eventos e Treinamentos
Investir em uma nova roupagem ao divulgar eventos e treinamentos é essencial para manter o engajamento e o interesse dos colaboradores. Em 2024, as empresas podem buscar tornar essas atividades menos burocráticas e mais atrativas, explorando formatos interativos, tecnologias inovadoras e abordagens criativas de comunicação. Ao revitalizar a apresentação dessas oportunidades de desenvolvimento, as organizações podem inspirar uma participação mais ativa e entusiástica por parte dos colaboradores.
5 – Oferecer saúde como benefício
77% dos colaboradores consideram o plano de saúde o benefício mais importante do mercado, segundo a Robert Half, ficando à frente de auxílio alimentação, vale-transporte e outras benesses que integram o cenário corporativo. No entanto, apenas o plano, muitas vezes não é suficiente para sanar as demandas dos trabalhadores, sendo necessário saldos também para a compra de medicamentos e para investimentos em saúde preventiva, como academias e equipamentos esportivos. Ciente sobre a necessidade de amplitude e flexibilidade, a Niky – startup de benefícios flexíveis – disponibiliza um amplo portfólio de soluções ligadas à saúde e a outras áreas, que podem ser definidas pelos setores de RH a depender dos perfis dos colaboradores.