Saúde nas empresas: pessoas hipertensas têm custo de internação 39% maior do que população saudável, aponta estudo

Saúde nas empresas: pessoas hipertensas têm custo de internação 39% maior do que população saudável, aponta estudo / Foto: Freepik
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5% dos colaboradores de empresas brasileiras possuem doenças crônicas

A Funcional Health Tech, por meio de sua plataforma de análise de dados, identificou que 5% dos colaboradores de empresas brasileiras possuem doenças crônicas, como hipertensão e quem vive com a condição geram um custo médio por internação 39% mais elevado, saltando de cerca de R$ 10 mil para mais de R$ 15 mil, na comparação com pessoas que não são hipertensas, conforme dados da plataforma Health Analytics.

A gestão da saúde dos colaboradores das empresas promove o bem-estar dos funcionários e também auxilia na otimização de custos com despesas médicas. Desta forma, a análise de dados permite a identificação de questões críticas e indica informações para o desenho de estratégias, em um processo seguro, rápido e acessível.

“As empresas têm um papel fundamental no combate à hipertensão e outras condições crônicas que possam acometer os colaboradores. É preciso que o ambiente profissional promova o cuidado com seus colaboradores, com iniciativas assertivas, caso o RH e a gestão estejam munidos de dados e insights capazes de guiar estratégias”, explica Alexandre Vieira, especialista em clínica médica, terapia intensiva e executivo-chefe de Analytics e Medicina da Funcional Health Tech.

Vieira completa: “As companhias precisam prezar pelo bem-estar e saúde de seus times, e é por meio da tecnologia e análises de dados da jornada dos colaboradores, a chamada cultura de dados em saúde ou Data Driven Care, que as áreas de RH conseguem traçar estratégias para ações de prevenção e conscientização personalizada e efetiva”.

A hipertensão é uma doença cardíaca que afeta 32% da população adulta brasileira, ou 36 milhões de pessoas, um mal que resulta em 300 mil vítimas ao ano, o que representa uma média de quase mil (820) óbitos por dia, segundo informações recentes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (Abril de 2023).

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