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Securitizadora Fortesec promove ações para reforçar cultura corporativa inclusiva

Juliana Mello, sócia-diretora da Fortesec / Foto: Divulgação
Juliana Mello, sócia-diretora da Fortesec / Foto: Divulgação

Com 38% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, empresa oferece tratamento justo e acolhedor para grávidas e puérperas, inclusive com promoções e licenças estendidas

Atenta às crescentes demandas da agenda de diversidade e inclusão, a securitizadora Fortesec tem promovido ações para ampliar cada vez mais uma cultura corporativa inclusiva. Um dos destaques é o tratamento justo e acolhedor para colaboradoras, grávidas, puérperas e com filhos pequenos, bem como a extensão de licença de 120 dias para pais adotivos, independentemente do gênero. Não por acaso, a empresa acaba de receber, pelo terceiro ano consecutivo,  o selo GPTW (Great Place to Work) como reconhecimento de um excelente lugar para trabalhar.

À frente do setor financeiro e de capitais, a Fortesec tem 38% das posições de liderança ocupadas por mulheres. O percentual é significativamente superior à média de pouco mais de 30% registrada nesses setores, conforme pesquisa realizada pela FESA Group. A securitizadora, que reúne cerca de R$ 11 bilhões em operações de crédito estruturado em mais de 180 empreendimentos espalhados pelo país, destina às mulheres os cargos de liderança de áreas-chave, como diretoria estatutária, estruturação, RH, conciliação, compliance e controle de obrigações.

Segundo Gabriela Machado, gerente de Recursos Humanos da empresa, os desafios de conciliar a vida familiar e a trajetória profissional em um setor dominado por homens são grandes. Ela afirma que a Fortesec não só retém, como valoriza as mulheres presentes em seu quadro de colaboradores, independentemente de serem ou não mães. “Fiquei grávida durante a pandemia e, além das preocupações com a minha saúde e a do bebê, veio o medo de que isso pudesse prejudicar minha carreira”, admite Gabriela. Ela lembra, porém, que a empresa não só recebeu bem a notícia de sua gestação, como a promoveu após a licença-maternidade e a convidou para compor o quadro societário da companhia. “Foi uma experiência marcante. A empresa demonstrou que reconhece toda a minha dedicação e que não enxerga a profissional mãe com limitações”, afirma.

O relatório “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”, do IBGE, revela que mulheres com crianças de até seis anos ainda enfrentam mais dificuldade para conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho. Segundo o estudo, apenas 56,6% das trabalhadoras de 25 a 54 anos nessa situação estavam empregadas em 2022. Já o nível de ocupação de mulheres sem filhos chegava a 66,2%. Um outro estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiram licença-maternidade está fora do mercado de trabalho – um padrão que se perpetua inclusive 47 meses após a licença. A maior parte das saídas do mercado de trabalho se dá sem justa causa e por iniciativa do empregador.

Na contramão do mercado, Narelle Antunes, coordenadora da área de Controle de Obrigações da Fortesec, ganhou a primeira promoção dois meses antes do nascimento da filha. “Tive muito receio de a gravidez afetar de alguma forma meu desenvolvimento profissional, mas logo ficou claro que não teria minha carreira prejudicada pela maternidade”, conta. Pouco depois de retornar da licença, Narelle assumiu o cargo atual de coordenadora.

De acordo com a gerente de RH, Gabriela Machado, um dos maiores desafios do mercado de trabalho hoje é mudar a visão de que a mulher é a única ou principal responsável pelo cuidado com os filhos. “Reconhecer a produtividade e o comprometimento das profissionais é crucial para acabar com preconceitos e criar uma cultura corporativa em que todos tenham oportunidades iguais de crescimento e reconhecimento”, reforça.

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