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Seguradoras, empresas de rastreamento e monitoramento ganham guia técnico para apoiar na transição das redes móveis

Marcos Betiolo Romero, CTO da Links Field
Marcos Betiolo Romero, CTO da Links Field

Mais de 40 milhões de dispositivos IoT precisarão migrar do 2G para o 4G no Brasil – impactos para o mercado de seguros são significativos

Estudo recém-lançado pela operadora virtual Links Field revela que mais de 40 milhões de dispositivos IoT conectados via 2G/3G no Brasil precisarão ser migrados para o 4G até 2028, prazo estipulado pela Anatel para o desligamento gradual dessas redes. O material, intitulado “Soluções Técnicas da Transição de Tecnologia 2G/4G no Brasil”, traz análises inéditas, orientações práticas e comparativos de dispositivos, com especial relevância para empresas do mercado de seguros que dependem de rastreadores, telemetria e monitoramento remoto.

Assinado por Thiago Paulino Rodrigues, CEO, e Marcos Betiolo Romero, CTO da Links Field, o estudo se destaca por abordar, de forma clara e objetiva, os principais desafios da migração tecnológica para seguradoras, empresas de gestão de frotas, monitoramento residencial, telemetria e meios de pagamento. “O desligamento do 2G e 3G não é uma simples atualização: é uma mudança estrutural que impacta toda a cadeia de valor do seguro, do monitoramento veicular à análise de risco em tempo real. Nosso objetivo é apoiar o mercado com informações práticas, comparativos reais e análises técnicas que sirvam de base sólida para decisões de migração”, afirma Thiago Paulino Rodrigues.

Entre os destaques do estudo, que dialogam diretamente com o mercado segurador, estão:

Eficiência operacional

Enquanto o envio de um arquivo de 100 MB em 2G pode levar até 5 horas, em 4G Cat-1 o processo ocorre em menos de 1 segundo — vantagem decisiva para operações de rastreamento e monitoramento em tempo real, tão essenciais para a redução de riscos e fraudes em seguros.

Latência e missão crítica

A latência nas redes NB-IoT (1 a 10 segundos) é suficiente para aplicações de baixo tráfego, mas inadequada para dispositivos de missão crítica, como alarmes, bloqueadores e sistemas de resposta imediata, frequentemente usados por seguradoras.

Compatibilidade de SMS em redes 4G

O uso do SMS em 4G exige compatibilidade com VoLTE ou protocolos como SMS over IMS, o que pode exigir atualização de dispositivos em campo para manter a operação de comandos remotos essenciais.

“Um dos principais desafios técnicos está na escolha do dispositivo. Bandas incompatíveis com a operadora, ausência de fallback para redes legadas ou falhas no suporte a SMS podem inviabilizar projetos inteiros. Nosso estudo detalha, ponto a ponto, como evitar esses problemas, com base em testes reais e dispositivos homologados no Brasil,” explica Marcos Betiolo Romero, CTO da Links Field.

O eBook inclui ainda uma tabela comparativa com cinco dispositivos 4G com fallback 2G disponíveis no mercado nacional — incluindo modelos da BWS, Queclink, Voxter, Suntech e X3 Tech — avaliados em critérios como consumo de energia, resistência, memória e compatibilidade com redes brasileiras, tópicos cruciais para quem busca eficiência e redução de sinistros em operações de seguros.

Além disso, o estudo traz um panorama das bandas de frequência utilizadas no Brasil, discute o conceito de refarming (reaproveitamento de espectro) e aprofunda a análise técnica sobre o comportamento de redes LTE em ambientes com mobilidade, agregando valor para tomadores de decisão no setor de seguros.

O estudo completo, em forma de eBook, está disponível no Link

Também estão disponíveis os estudos anteriores da Links Field:

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